Introdução ao Estudo dos Credos e Confissões (2) – Os Símbolos de Fé –

Este artigo é continuação do: Introdução ao Estudo dos Credos e Confissões – Patrimônio Responsabilizador: Honremos nossos Pais

Acesse aqui esta série de estudos completa.


 

1. Origem da palavra Símbolo

 

O termo “Símbolo” é proveniente do grego Su/mbolon (“sinal para reconhecer-se”), derivado de Sumba/llein (symbállein), (su/n = “junto com” & ba/llw = “atirar”, “lançar”, “semear” [1]) que significa “comparar”, “lançar junto” e “confrontar”, “pôr junto com”, “fazer coincidir”. O substantivo Sumbolh/ significa “encontro”, “juntura”, “ajustamento”. “Symbolé pode significar concretamente a articulação do cotovelo ou do joelho: dois ossos diferentes se unem ou se ajustam um ao outro; não se poderia, contudo, conceber concretamente um sem o outro” (Marc Girard, Os Símbolos na Bíblia, 2. ed. São Paulo: Paulus, 2005, p. 26).

Na Antiguidade, quando era formalizado um contrato, um objeto era partido e dividido entre as partes contratantes; cada parte do objeto dividido era um “símbolo” de identidade para a junção com o outro pedaço, “um fragmento que exigia ser completado por outra parte para formar uma realidade completa e funcional” (D. Sartore, Sinal/Símbolo: In: Domenico Sartore: Achille M. Triacca, orgs. Dicionario de Liturgia, São Paulo: Paulinas; Paulistas, 1992, p.1143b). Deste modo, as partes reunidas provavam as relações de hospitalidade ou fraternidade já existentes. Posteriormente a palavra passou a significar qualquer sinal ou senha (contra-senha) que transmitisse determinada mensagem [2]. Notemos, portanto, que a ideia embutida no conceito de símbolo, é de “dualismo”, separação e junção: as duas partes são separadas para serem “reunidas”; este estigma de separação o acompanha ainda que apontando para a sua totalidade: a sua perfeita junção. O símbolo só tem valor porque aponta para a realidade simbolizada e, a realidade simbolizada carece daquele sinal que a referencia.

O substantivo não é empregado no Novo Testamento, no entanto, o verbo sumba/llw (symbállõ), ocorre seis vezes – somente nos escritos de Lucas –, com o sentido de “calcular”, “considerar”, “consultar”, “contender”, “auxiliar”, “receber” (*Lc 2.19; 14.31; At 4.15; 17.18; 18.27; 20.14) [3].

2. Definição de Símbolo

O símbolo está relacionado com algo que ultrapassa o seu valor intrínseco, tendo como caráter intencional apontar para além de si mesmo; ele tem como marca de sua essência o caráter de sua superação, na qual encontra o seu verdadeiro significado. (Veja-se: Agostinho, A Doutrina Cristã, São Paulo: Paulinas, 1991, I.2.2. p. 52-53) Carl Jung (1875-1961), diz o seguinte: “Uma palavra ou imagem é simbólica quando implica alguma coisa além do seu significado manifesto e imediato” [4].

O símbolo é um veículo de comunicação que contribui para romper as barreiras linguísticas [5], permitindo a identificação sem o uso necessário de palavras, as quais por sua vez também são símbolos. A linguagem é sempre um elemento simbólico; a língua é uma espécie daquele gênero. O símbolo não pode ser confundido com o elemento simbolizado e, num primeiro instante, ainda que não seja isso ideal, ele pode não ter nenhuma relação intrínseca com o que representa [6]; em muitos casos, a relação estabelecida é apenas no plano de ideia, não do ser em si. (Veja-se: Hermisten M.P. Costa, A Literatura Apocalíptico-Judaica, São Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 1992, p. 40ss.).

O valor e limite do símbolo está no fato de que ele representa algo, não o substitui; aponta para o simbolizado, não toma o seu lugar. Substituir o símbolo pelo simbolizado significa destruir o símbolo justamente por eliminar o seu valor instrumental e, pior: esvazia o simbolizado, cuja realidade sempre é mais ampla do que o símbolo. Os símbolos são “imagens de cousas ausentes” (João Calvino, As Institutas, IV.17.21). Por isso é que o “signum” (signo) é contrastado com a “res” (coisa) que é considerada em si e por si mesma [7].

Portanto, a presença do simbolizado, torna desnecessário o símbolo; no entanto, aquilo para o que o símbolo apontava, quando plenificado, pode se constituir em um novo símbolo que aponta para o futuro ou, se transforma num símbolo do que antes era o símbolo, mas que agora é simbolizado. Cito um exemplo que talvez possa elucidar a minha observação: Conheço um homem que todos os sábados viajava 100 quilômetros para construir a sua casa em outra cidade; este empreendimento durou vários anos. Todo este esforço, que envolvia obviamente a participação da família, inclusive no sentido de se conformar com a sua ausência, tinha como meta, a concretização de um sonho em processo de realização. Estive posteriormente na casa desse meu amigo. Conversei a respeito disso. Na realidade, a sua bela casa (e essa qualidade pouco importa quanto ao símbolo) é a presença do que fora ausente e, ao mesmo tempo, serve como símbolo de um esforço contínuo e perseverante de uma família. Num futuro esta mesma casa, pode apontar para uma realidade vivida e para um futuro almejado: o simbolizado, agora, torna-se símbolo de um esforço e de uma esperança.

De certa forma podemos dizer que Gilgal nas Escrituras adquiriu uma condição de símbolo da bênção e direção de Deus. Recapitulemos um pouco: Um dos fatos memoráveis registrados nas Escrituras é a travessia do rio Jordão pelo povo de Israel, quando então, adentra à terra prometida; ali Deus ordena que os sacerdotes retirem doze pedras do rio, porque elas “serão para sempre por memorial ( }OrfKiz) (zikârôn) [8] (LXX: mnhmo/sunon)(mnemósynon) aos filhos de Israel” (Js 4.7) [9].

 

As doze pedras, que tiraram do Jordão, levantou-as Josué em coluna em Gilgal. E disse aos filhos de Israel: Quando no futuro vossos filhos perguntarem a seus pais, dizendo: Que significam estas pedras? Fareis saber a vossos filhos, dizendo: Israel passou em seco este Jordão. Porque o Senhor vosso Deus fez secar as águas do Jordão diante de vós, até que passásseis, como o Senhor vosso Deus fez ao Mar Vermelho, ao qual secou perante nós, até que passamos. Para que todos os povos da terra conheçam que a mão do Senhor é forte: a fim de que temais ao Senhor vosso Deus todos os dias. (Js 4.20-24).

 

Cerca de 700 anos depois (c. 725 a.C.), Deus fala ao Reino Norte por intermédio do profeta Miquéias: “Povo meu que te tenho feito? e com que te enfadei? Responde-me. Pois te fiz sair da terra do Egito e da casa da servidão te remi; e enviei adiante de ti Moisés, Arão e Miriã. Povo meu lembra-te (rfk:z)(zekhâr)(LXX: mimnh/skw) agora do que maquinou Balaque, rei de Moabe, e do que lhe respondeu Balaão, filho de Beor, e do que aconteceu desde Sitim até Gilgal [10]; para que conheças os atos de justiça do Senhor” (Mq 6.3-5). Notemos, portanto, que ao mesmo tempo em que Gilgal tornou-se o símbolo de uma vitória já alcançada (Terra Prometida) servia como símbolo do cuidado abençoador e poderoso de Deus, que preserva o Seu povo conduzindo-o à vitória.

Os símbolos têm normalmente um duplo significado: objetivo e, obviamente, diversos sentidos subjetivos; eles revelam e encobrem [11]; o uso dos símbolos envolve normalmente um “público alvo” a quem me dirijo, tentando ser compreendido por ele. Por outro lado, de forma explícita ou velada, uso deste recurso para ocultar a minha mensagem, despistar os “estranhos”, não iniciados. É claro que nem sempre isto está em nível de consciência, no entanto, quando nos damos conta disso, tendemos naturalmente a usar desse recurso.

O homem é um “animal simbólico” (Ernst Cassirer, Antropologia Filosófica, 2. ed. São Paulo: Mestre Jou, 1977, p. 51); a capacidade de responder a símbolos é própria do ser humano; por isso ele se vale deste veículo para se comunicar; os símbolos são puramente funcionais; quando esta sua utilidade desaparece quer por seu desgaste, quer por convenções diferentes em lugares outros, aqueles se tornam desnecessários – já que não funcionam – dentro de seu propósito primeiro.

O símbolo também pode ser usado como elemento de convergência de um povo ou de um grupo: reunimos pessoas em torno de um gesto que simboliza os nossos ideais e valores [12]; o desenho e as cores de nossa bandeira que nos falam de “pátria” e “nação”; os hinos que nos emocionam conduzindo-nos a uma postura de luta em prol de uma causa que eles tão bem sintetizam em nosso imaginário, ainda que circunstancialmente [13]… Assim, mudar um símbolo é mais do que mudar uma simples “marca”, é modificar uma concepção, uma perspectiva do mundo e da realidade; este ato envolve a memória e a imaginação, visto que mexe nas estruturas da lembrança de um fato ou no conjunto de fatos que deram origem àquele símbolo e também, no imaginário coletivo que o símbolo concentra e ao mesmo tempo germina: um símbolo tem uma conotação de memória e de esperança; ele marca no tempo o nosso compromisso com o passado – quer de acordo, quer de oposição –, e a nossa responsabilidade para com o futuro que temos de construir sob aquela “marca” que nos distingue e identifica. Mudar um símbolo assemelha-se a mudar as leis ou a Constituição.

Maquiavel (1469-1527) percebeu bem isso, ao dizer: “Nunca coisa nenhuma deu tanta honra a um governante novo como as novas leis e regulamentos que elaborasse. Quando estes são bem fundados e encerram grandeza, fazem com que ele seja reverenciado e admirado” [14]. Não é à toa que há, com frequência entre os governantes, o desejo de fazer uma nova Constituição. Quando não se consegue, muda-se a “marca”, para que depois, quem sabe, as leis possam ser mudadas.

Portanto, não é de estranhar o fato de que quando Constantino (280-337) se declarou convertido ao Cristianismo [15], alegando ter uma visão antes da Batalha da Ponte Mílvia (28/10/312) [16], contra Maxêncio [17], ordenasse que fosse pintado na bandeira, no seu capacete e no escudo de seus soldados um símbolo monogramático, que representava o nome de Cristo [18]. Dizendo que agora, conforme vira em sonho, este sinal estava acompanhado da inscrição: “Por este sinal vencerás” (“in hoc signo vinces”). Eusébio relata que Constantino empregou este “símbolo de salvação” contra todas as adversidades e inimigos [19]: Aqui, conforme queria Constantino, estava um novo sinal que apontava para a origem de suas vitórias: “Por este sinal vencerás!”.

No próximo post sobre o assunto, tratarei dos tipos de símbolos.

São Paulo, 16 de novembro de 2018.
Rev. Hermisten Maia Pereira da Costa

 


 

[1] Vejam-se: Mt 3.10; 13.48; Mc 4.26; 15.24; Ap 14.19. Na voz média, tem o sentido de “deitar em cima de si, pôr sobre si” (Ba/llw: In: Isidro Pereira, Dicionário Grego-Português e Português-Grego, 7. ed. Braga: Livraria Apostolado da Imprensa, (1990), p. 101a). Daí, por analogia: “pensar consigo mesmo”, “ponderar”, “deliberar” (Cf. ba/llw: In: Lindell; Scott, Greek-English Lexicon, Oxford: Humphrey Milford, 1935, p. 126a).

[2] Ambrósio de Milão, por exemplo, explica: “Símbolo é o termo grego que significa ‘contribuição’. Principalmente os comerciantes se acostumam a falar de contribuição quando ajuntam seu dinheiro e a soma assim reunida pela contribuição de cada um é conservada inteira e inviolável, se bem que ninguém ouse cometer fraude em relação à contribuição. Esse é o costume entre os próprios comerciantes para que, se alguém cometer fraude, seja rejeitado como fraudulento” (Ambrósio, Explicação do Símbolo, São Paulo: Paulus, 1996, 2. p. 23). Vejam-se: F.D. Danker, Simbolismo, Simbología: In: E.F. Harrison, ed. Diccionario de Teologia, Michigan: T.E.L.L., 1985, p. 500; Fernando B. de Ávila, Pequena Enciclopédia de Moral e Civismo, (Rio de Janeiro), MEC., 1967, p. 457; Símbolo: In: A. Lalande, Vocabulário Técnico e Crítico da Filosofia, São Paulo: Martins Fontes, 1993, p. 1015; K.S. Latourette, História del Cristianismo, 4. ed. Buenos Aires: Casa Bautista de Publicaciones, 1978, v. 1, p. 180-181. Para uma discussão concernente à interpretação da palavra entre os escritores cristãos primitivos, Veja-se: J.N.D. Kelly, Primitivos Credos Cristianos, Salamanca: Secretariado Trinitario, 1980, p. 71ss.

[3] Isidro Pereira indica que “sumba/llw”, na voz média no intransitivo, tem o sentido, entre outros, de “coligir”, “deduzir”, “julgar”, “compreender”, “considerar”. (Isidro Pereira, Dicionário Grego-Português e Português-Grego, 7. ed. Braga: Livraria Apostolado da Imprensa, (1990), “sumba/llw”, p. 539b). Talvez indicando a ideia de “cotejar” os fatos.

[4] Carl G. Jung, org. O Homem e Seus Símbolos, 9. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, (s.d.), p. 20. Agostinho já dissera: “O sinal é, portanto, toda coisa que, além da impressão que produz em nossos sentidos, faz com que nos venha ao pensamento outra ideia distinta” (Agostinho, A Doutrina Cristã, II.1.1. p. 93). (Veja-se também, Agostinho, De Magistro, São Paulo: Abril Cultural, (Os Pensadores, v. 6), 1973, p. 319-356).

[5] Ernest Cassirer (1874-1945), diz: “…. Nenhum processo mental chega a captar a realidade em si, já que, para poder representá-la, para poder, de algum modo, retê-la tem de socorrer-se do signo, do símbolo. E todo o simbolismo esconde em si o estigma da mediatez, o que o obriga a encobrir quanto pretende manifestar. Assim, os sons da linguagem esforçam-se por ‘expressar’ o acontecer subjetivo e objetivo, o mundo ‘interno’ e ‘externo’; porém, o que captam não é a vida e a plenitude individual da própria existência, mas apenas abreviatura morta. Toda essa ‘denotação’, que as palavras ditas pretendem dar, não vai, realmente, mais longe que a simples ‘alusão’; alusão que parecerá mesquinha e vazia, frente à concreta multiplicidade e totalidade da experiência real” (Ernest Cassirer, Linguagem, Mito e Religião, Porto: Rés-Editora, (s.d.), p. 11-12).

[6] É aqui que alguns divergem, aplicando esta conceituação ao “sinal”, entendendo que o “símbolo” tem uma conexão necessária com o simbolizado.

[7] Veja-se: Signum: In: Richard A. Muller, Dictionary of Latin and Greek Theological Terms, 4. ed. Grand Rapids, Michigan: Baker Book House, 1993, p. 282.

[8] O nome Zacarias é proveniente desta palavra hebraica (hfy:rak:z)(Zekaryâ), significando: Zacarias (“O Senhor se lembrou”) .

[9] Vejam-se também: Ex 12.14; 13.9. Nestes textos, a LXX usa a mesma palavra grega.

[10] “Gilgal se tornou a base de operações de Israel, depois da travessia do rio Jordão (Js 4.19), e foi foco de uma série de acontecimentos durante a conquista: doze pedras comemorativas foram estabelecidas quando Israel armou acampamento ali (Js 4.20); a nova geração cresceu no deserto e só em Gilgal foi circuncidada; a primeira Páscoa celebrada em Canaã foi efetuada ali (Js 5.9,10). De Gilgal, Josué liderou as forças israelitas contra Jericó (Js 6.11,14ss.). (…) Gilgal tornou-se ao mesmo tempo um lembrete sobre a libertação outorgada por Deus no passado, um sinal de vitória presente, debaixo de sua orientação, e viu a promessa da herança que ainda seria apossada” (K. A. Kitchen, Gilgal: In: J.D. Douglas, ed. ger. O Novo Dicionário da Bíblia, São Paulo: Junta Editorial Cristã, 1966, v. 2, p. 671).

[11] Analisando a questão pela perspectiva do intérprete, Julien Naud comenta: “Quando um símbolo é familiar a alguém, sua compreensão consiste em seguir o movimento da imagem que espontaneamente conduz àquilo que esta sugere. Mas quando alguém é introduzido num conjunto simbólico que comporta uma distância no tempo e no espaço cultural, é necessário que efetue um longo desvio na interpretação; socorrendo-se de diversos métodos de leitura, pode atingir o que é sugerido pelo texto, isto é, o tipo de mundo que lhe é proposto pelo próprio texto” (Julien Naud, Simbolismo: In: René Latourelle; Rino Fisichella, dirs. Dicionário de Teologia Fundamental, Petrópolis, RJ; Aparecida,SP.: Vozes; Santuário, 1994, p. 897b). Na mesma linha, escreveu Gerd Heinz-Mohr na introdução de seu Dicionário dos Símbolos: “Símbolos, na verdade, velam e revelam a um só tempo. Por isso, permanece e sempre permanecerá certa margem de divergências em sua interpretação, sem que se venha a questionar a constatação e a importância do todo” (Gerd Heinz-Mohr, Dicionário dos Símbolos, Dicionário dos Símbolos: imagens e sinais da arte cristã, São Paulo: Paulus, 1994, p. vi). À frente: “A linguagem simbólica é a linguagem da religião com respeito à realidade que supera a compreensão humana. É a um só tempo mistério e revelação. Vela as verdades santas ao olhar profano, mas também as desvela a quantos sabem lê-la” (Gerd Heinz-Mohr, Dicionário dos Símbolos, p. ix).

[12] Os gestos como “moedinhas de circulação indispensável e diária” são ricos em manifestação de pensamentos e sentimentos. A sua interpretação não é unívoca, variando de acordo com os interesses de quem os interpreta ou conforme as convenções múltiplas entre os povos. “Não havendo a obrigatoriedade do ensino mas sua indispensabilidade no ajustamento da conduta social, todo nós aprendemos o gesto desde a infância e não abandonamos seu uso pela existência inteira” (Luís da Câmara Cascudo, História dos Nossos Gestos, Belo Horizonte; São Paulo: Itatiaia; EDUSP., 1987, p. 11,19).

[13] Eusébio diz que quando Constantino entrou vitorioso em Roma cantou hinos ao Senhor (Ver Eusébio de Cesarea, Historia Eclesiastica, Madrid: La Editorial Catolica, (Biblioteca de Autores Cristianos, Vols. 349-350), 1973, IX.9.8-9).

[14] N. Maquiavel, O Príncipe, São Paulo: Abril Cultural (Os Pensadores, v. 9), 1973, Cap. XXVI, p. 114.

[15] Vejam-se: Eusébio de Cesarea, Historia Eclesiastica, IX.9.1ss. Idem, The Life of Constantine The Great, I.26-40. In: P. Schaff; H. Wace, eds. Nicene and Post-Nicene Fathers of the Christian Church. (Second Series), 2. ed. Peabody, Massachusetts, Hendrickson, Publishers, 1995, v. 1, p. 489-493.

[16] “Numa perspectiva mais ampla, a vitória de Constantino na Ponte de Mílvia foi muito mais importante para a história do Cristianismo do que para a história de Roma” (Mark A. Noll, Momentos Decisivos na História do Cristianismo, São Paulo: Cultura Cristã, 2000, p. 54) (Há uma bela pintura feita em 1613 por Pieter Lastman (1583-1633), um dos mestres de Rembrandt (1606-1669), A mesma pode ser vista em: http://pt.wikipedia.org/wiki/Imagem:Milvbruck.jpg#file). (acessado em 16/11/2018).

[17] Constantino era casado com Fausta, irmã de Maxêncio. Maxêncio foi derrotado nesta batalha, morrendo afogado enquanto fugia.

[18] Eusebius, The Life of Constantine The Great, I.30-31. In: P. Schaff; H. Wace, eds. Nicene and Post-Nicene Fathers of the Christian Church. (Second Series), 2. ed. Peabody, Massachusetts, Hendrickson, Publishers, 1995, v. 1, p. 490-491.

[19] Eusebius, The Life of Constantine The Great, I.31. In: P. Schaff; H. Wace, eds. Nicene and Post-Nicene Fathers of the Christian Church. (Second Series), 2. ed. Peabody, Massachusetts, Hendrickson, Publishers, 1995, v. 1, p. 491.

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