Teologia da Evangelização (16)

2.4.2.3.1. Desconsideração do que éramos e do que nos tornamos (Continuação)

O homem foi criado essencialmente como ser social.[1] O pecado alienou-nos de Deus, de nós mesmos, do nosso semelhante e da natureza.[2] Com a queda o pecar tornou-se “humano” e isso, biblicamente, é desumano. Assim, o pecado, de certa forma, desumanizou-nos.

            A Queda trouxe consequências desastrosas à imagem de Deus refletida no homem. Após a queda, mesmo o homem não regenerado continua sendo imagem e semelhança de Deus (aspecto metafísico):[3] Apesar de o pecado ter sido devastador para o homem, Deus não apagou a sua “imagem”, ainda que a tenha corrompida,[4] alienando-o, assim, de sua identidade divina original.

            O pecado trouxe como implicação a perda do aspecto ético da imagem de Deus.[5] A nossa vontade, como agente de nosso intelecto,[6] agora, é oposta à vontade de Deus.

            O propósito divino de santidade para nós foi contraposto pelo desejo pecaminoso do homem de seguir seu próprio caminho à revelia de Deus e de seus mandamentos. “Observemos aqui que a vontade humana é em todos os aspectos oposta à vontade divina, pois assim como há uma grande diferença entre nós e Deus, também deve haver entre a depravação e a retidão”, pontua Calvino.[7]

A imagem que agora refletimos estampa mais propriamente o caráter de satanás.[8] O homem está eticamente sob o domínio dele.[9]

            Calvino é enfático ao retratar a depravação humana:

Portanto, que os homens reconheçam que, conquanto são nascidos de Adão, são criaturas depravadas, e por isso só podem conceber pensamentos pecaminosos, até que se tornem nova feitura de Cristo, e sejam formados por seu Espírito para uma nova vida. E não se deve nutrir dúvida de que o Senhor declara que a própria mente do homem é depravada e totalmente infectada com pecado; de modo que todos os pensamentos que procedem daí são maus. Se tal é o defeito na própria fonte, segue-se que todos os afetos humanos são maus e suas obras cobertas com a mesma poluição, visto que, necessariamente, têm laivos de seu original. Porquanto Deus não diz meramente que os homens às vezes pensam mal; mas a linguagem é sem fronteira, circunscrevendo a árvore com seus frutos. (…) Pois visto que sua mente seja corrompida com descaso de Deus, com orgulho, amor-próprio, ambição, hipocrisia e fraude, ela não pode proceder de outra forma, senão que todos os seus pensamentos se acham contaminados com os mesmos vícios. Além disso, não podem tender para um fim correto; donde sucede devam ser julgados como sendo o que realmente são: pervertidos e perversos. Pois tudo quanto há em tais homens, que nos deleita sob o matiz de virtude, é como o vinho deteriorado pelo odor do tonel. Porque (como já se disse) as próprias afeições da natureza, que em si mesmas são louváveis, contudo estão viciadas pelo pecado original, e, em razão de sua irregularidade, têm se degenerado de sua natureza peculiar; tal é o amor mútuo de pessoas casadas, o amor de pais para com seus filhos, e daí por diante. E a cláusula adicionada, ‘desde sua mocidade’, declara mais plenamente que os homens já nascem maus; a fim de mostrar que, tão logo atingem a idade em que começam a formar pensamentos, já revelam a corrupção radical da mente. (…) Devemos, pois, aquiescer ao juízo de Deus, o qual pronuncia o homem como estando tão escravizado pelo pecado, que não pode produzir nada são e sincero. Todavia, ao mesmo tempo devemos recordar que não se deve lançar nenhuma culpa sobre Deus por aquilo que tem sua origem na defecção do primeiro homem, pela qual a ordem da criação foi subvertida. E, além do mais, deve-se notar que os homens não são isentados de culpa e condenação mediante o pretexto desta servidão; porque, embora todos se apressem para o mal, contudo não são impelidos por qualquer força extrínseca, e sim pela inclinação direta de seus próprios corações; e, por fim, pecam não de outro modo, senão voluntariamente.[10]

            Por intermédio de Isaías, Deus faz uma analogia extremamente forte para ilustrar a nossa situação. Ele toma dois animais difíceis de trato: o boi e o jumento. Mostra que a obtusidade, a teimosia e a dificuldade de condução destes animais dão-se pela sua própria natureza. No entanto, assim mesmo, eles sabem reconhecer os seus donos, aqueles que lhes alimentam.

O homem, por sua vez, como coroa da criação,[11] cedendo ao pecado perdeu totalmente o seu discernimento espiritual. Já não reconhecemos nem mesmo o nosso Criador, antes lhe voltamos as costas e prosseguimos em outra direção:[12]

O boi conhece o seu possuidor, e o jumento, o dono da sua manjedoura; mas Israel não tem conhecimento, o meu povo não entende. Ai desta nação pecaminosa, povo carregado de iniquidade, raça de malignos, filhos corruptores; abandonaram o Senhor, blasfemaram do Santo de Israel, voltaram para trás. (Is 1.3-4).

            Com o pecado, o homem tornou-se positivamente mau (Gn 6.5; 8.21; Mt 7.11) e incapaz de:

            a) Fazer o bem: O homem é mau, por isso não pode produzir bons frutos (Jó 14.4; Jr 13.23; Mt 7.17-18; Jo 15.4-5; Rm 3.9-18).[13] Diante do escrutínio perfeito de Deus, os atos de “bondade” praticados pelo homem natural, são frutos da Graça Comum de Deus que atua sobre todos indistintamente.

            b) Entender o bem: Se Deus não iluminar o homem natural, ele jamais compreenderá a mensagem salvadora do Evangelho: nós um dia fomos salvos porque Deus abriu os nossos olhos para a sua Palavra (Jo 1.11; 8.43-44; At 16.14; 1Co 2.14; Sl 119.18; 1Jo 4.5-6).[14] O conhecimento que Adão e Eva passaram a ter após o pecado, foi virtualmente diferente (Gn 2.25; 3.7); nada havia ali de um “conhecimento salvador”.

Calvino (1509-1564) resume:

No tocante ao reino de Deus e a tudo quanto se acha relacionado à vida espiritual, a luz da razão humana difere pouquíssimo das trevas; pois, antes de ser-lhe mostrado o caminho, ela é extinta; e sua perspicácia não é mais digna que a cegueira, pois quando vai em busca do resultado, ele não existe. Pois os princípios verdadeiros são como as centelhas; essas, porém, são apagadas pela depravação da natureza antes que sejam postas em seu verdadeiro uso.[15]

            c) Desejar o bem: O homem natural, além de não fazer e não entender o bem, nem sequer o deseja. A sua vontade está sob o domínio tirânico do pecado e, por isso, quando o homem deseja a Cristo sinceramente, já indica a ação primeira de Deus: a iniciativa é sempre de Deus (Mt 7.18; Jo 3.3; 5.40; Jo 6.44,65; 8.43; 15.4-5).[16]

            Hodge (1823-1886), diz:

Sua essência está na inabilidade da alma de conhecer, escolher e amar o que é bom espiritualmente, e seu fundamento está nessa corrupção moral da alma que a torna cega, insensível e totalmente adversa para tudo quanto é bom espiritualmente.[17]    

            Desta forma, todas as escolhas “livres” do homem natural estão na realidade a serviço do pecado,[18] como escreveu Seaton: “Somos como Lázaro em seu túmulo, mãos e pés amarrados; fomos tomados pela corrupção. Assim como não havia qualquer lampejo de vida no corpo morto de Lázaro, assim também não há ‘centelha interna receptiva’ em nossos corações”.[19]

            No entanto, parece-nos pertinente a constatação de Calvino:

Deus, ao criar o homem, deu uma demonstração de sua graça infinita e mais que amor paternal para com ele, o que deve oportunamente extasiar-nos com real espanto; e embora, mediante a queda do homem, essa feliz condição tenha ficado quase que totalmente em ruína, não obstante ainda há nele alguns vestígios da liberalidade divina então demonstrada para com ele, o que é suficiente para encher-nos de pasmo.[20]

Maringá, 16 de julho de 2022.

Rev. Hermisten Maia Pereira da Costa


[1] “O homem foi formado para ser um animal social” (John Calvin, Commentaries on The First Book of Moses Called Genesis,Grand Rapids, Michigan: Baker Book House, 1981 (Reprinted), v. 1, (Gn 2.18), p. 128). Em outro lugar: “O homem é um animal social de natureza, consequentemente, propende por instinto natural a promover e conservar esta sociedade e, por isso, observamos que existem na mente de todos os homens impressões universais não só de uma certa probidade, como também de uma ordem civil” (João Calvino, As Institutas,II.2.13).

[2] “Pelo pecado estamos alienados de Deus” (João Calvino, Efésios, São Paulo: Paracletos, 1998, (Ef 1.9), p. 32). “Tão logo Adão alienou-se de Deus em consequência de seu pecado, foi ele imediatamente despojado de todas as coisas boas que recebera” (João Calvino, Exposição de Hebreus, São Paulo: Paracletos, 1997, (Hb 2.5), p. 57). “Como a vida espiritual de Adão era o permanecer unido e ligado a seu Criador, assim também o dele alienar-se foi-lhe a morte da alma” (João Calvino, As Institutas, II.1.5). Vejam-se também: Francis A. Schaeffer, Poluição e a Morte do Homem,São Paulo: Cultura Cristã, 2003, p. 46-47; John W. R. Stott, O Discípulo Radical, Viçosa, MG.: Ultimato, 2011, p. 43.

[3] Podemos também chamar de aspecto “lato”, “estrutural” ou “formal”. (Para uma visão panorâmica do uso destes termos, veja-se: Anthony A. Hoekema, Criados à Imagem de Deus,São Paulo: Editora Cultura Cristã, 1999, p. 84-88,101).

[4] Vejam-se: João Calvino, As Institutas,I.15.4; II.1.5; Juan Calvino, Breve Instruccion Cristiana, Barcelona: Fundación Editorial de Literatura Reformada, 1966, p. 13; João Calvino, Efésios, (Ef 4.24), p. 142; João Calvino, O Livro dos Salmos, São Paulo: Paracletos, 1999, v. 1, (Sl 8.5), p. 169; v. 2, (Sl 62.9), p. 579.

[5] Podemos também chamar de aspecto “estrito”, “funcional” ou “material”. (Para uma visão panorâmica do uso destes termos, veja-se: Anthony A. Hoekema, Criados à Imagem de Deus,São Paulo: Editora Cultura Cristã, 1999, p. 84-88,101). “Ele é a criatura que, inicialmente, foi criada à imagem e semelhança de Deus, e essa origem divina e essa marca divina nenhum erro pode destruir. Contudo ele perdeu, por causa do pecado, os gloriosos atributos de conhecimento, justiça e santidade que estavam contidos na imagem de Deus. Todavia, esses atributos ainda estão presentes em ‘pequenas reservas’ remanescentes da sua criação; essas reservas são suficientes não somente para torná-lo culpado, mas também para dar testemunho de sua primeira grandeza e lembrá-lo continuamente de seu chamado divino e de seu destino celestial” (Herman Bavinck, Teologia Sistemática, Santa Bárbara d’Oeste, SP.: SOCEP., 2001, p. 17-18). Vejam-se: João Calvino, O Livro dos Salmos,São Paulo: Paracletos, 1999,v. 2, (Sl 51.5), p. 431-432; John Calvin, Commentaries on the Epistle of James, Grand Rapids, Michigan: Baker Book House Company, 1996, (Calvin’s Commentaries, v. 22), (Tg 3.9), p. 323; As Institutas, I.15.8; II.2.26,27; Hermisten M.P. Costa, João Calvino 500 anos: introdução ao seu pensamento e obra, São Paulo: Cultura Cristã, 2009, p. 211ss.; W. Gary Crampton; Richard E. Bacon, Em Direção a uma Cosmovisão Cristã, Brasília, DF.: Monergismo, 2010, p. 27; Herman Dooyeweerd, No Crepúsculo do Pensamento, São Paulo: Hagnos, 2010, p. 260-261; François Turretini, Compêndio de Teologia Apologética, São Paulo: Cultura Cristã, 2011, v. 1, p. 591; Emil Brunner, Dogmática: A Doutrina Cristã da Criação e da Redenção, São Paulo: Fonte Editorial, 2006, v. 2, p. 88; Cornelius Van Til, Epistemologia Reformada, Natal, RN.: Nadere Reformatie Publicações, 2020, p. 30, E-book  Posição  448 de 715.

[6] Ver: James M. Boice, O Evangelho da Graça, São Paulo: Cultura Cristã, 2003, p. 111. Agostinho (354-430), comentando o Salmo 148, faz uma analogia muito interessante: “Como nossos ouvidos captam nossas palavras, os ouvidos de Deus captam nossos pensamentos. Não é possível agir mal quem tem bons pensamentos. Pois as ações procedem do pensamento. Ninguém pode fazer alguma coisa, ou mover os membros para fazer algo, se primeiro não preceder uma ordem de seu pensamento, como do interior do palácio, qualquer coisa que o imperador ordenar, emana para todo o império romano; tudo o que se realiza por meio das províncias. Quanto movimento se faz somente a uma ordem do imperador, sentado lá dentro? Ao falar, ele move somente os lábios; mas move-se toda a província, ao se executar o que ele fala. Assim também em cada homem, o imperador acha-se no seu íntimo, senta-se em seu coração; se é bem e ordena coisas boas, elas se fazem; se é mau, e ordena o mal, o mal se faz” (Agostinho, Comentário aos Salmos, São Paulo: Paulus, (Patrística, 93), 1998, v. 3, (Sl 148.1-2), p. 1126-1127).

[7] João Calvino, Exposição de Romanos,São Paulo: Paracletos, 1997, (Rm 8.7), p. 267.

[8] “Moral e espiritualmente, o caráter do homem estampa a imagem de Satanás, e não a de Deus. Ora, é precisamente isso o que a Bíblia quer dizer quando fala sobre o homem caído no pecado como ‘filho do diabo’. (Jo 8.44; Mt 13.38; At 13.10 e 1Jo 3.8)” (J.I. Packer, Vocábulos de Deus, São José dos Campos, SP.: Fiel, 1994, p. 67). “Tampouco é absurdo dizer que a imagem em parte se perdeu e em parte se conservou, e que no mesmo sujeito há a imagem de Deus e a do diabo em diferentes aspectos” (François Turretini, Compêndio de Teologia Apologética, São Paulo: Cultura Cristã, 2011, v. 1, p. 588).

[9] Cf. Herman Bavinck, Dogmática Reformada, São Paulo: Cultura Cristã, 2012, v. 3, 190.

[10]John Calvin, Commentaries on The First Book of Moses Called Genesis,Grand Rapids, Michigan: Baker Book House, 1981 (Reprinted), v. 1, (Gn 8.21), p. 284-286.

[11] “Não é arrogância humana acreditar que seja a coroa, o alvo da criação. Ela o é, não apenas porque seja a última numa série ascendente, mas porque, pela sua natureza, foi estabelecida para isso” (Emil Brunner, Dogmática: A Doutrina Cristã da Criação e da Redenção, São Paulo: Fonte Editorial, 2006, v. 2, p. 99).

[12] Lloyd-Jones explora com vivacidade a analogia do texto. Veja-se: D. M. Lloyd-Jones, O Caminho de Deus, não o nosso, p. 43-46.

[13]  “Quem da imundícia poderá tirar coisa pura? Ninguém!” (Jó 14.4). “Pode, acaso, o etíope mudar a sua pele ou o leopardo, as suas manchas? Então, poderíeis fazer o bem, estando acostumados a fazer o mal” (Jr 13.23). 17Assim, toda árvore boa produz bons frutos, porém a árvore má produz frutos maus. 18 Não pode a árvore boa produzir frutos maus, nem a árvore má produzir frutos bons” (Mt 7.17-18).”Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós. Como não pode o ramo produzir fruto de si mesmo, se não permanecer na videira, assim, nem vós o podeis dar, se não permanecerdes em mim. 5Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer” (Jo 15.4-5). 9 Que se conclui? Temos nós qualquer vantagem? Não, de forma nenhuma; pois já temos demonstrado que todos, tanto judeus como gregos, estão debaixo do pecado; 10 como está escrito: Não há justo, nem um sequer, 11 não há quem entenda, não há quem busque a Deus; 12 todos se extraviaram, à uma se fizeram inúteis; não há quem faça o bem, não há nem um sequer. 13 A garganta deles é sepulcro aberto; com a língua, urdem engano, veneno de víbora está nos seus lábios, 14 a boca, eles a têm cheia de maldição e de amargura; 15são os seus pés velozes para derramar sangue, 16 nos seus caminhos, há destruição e miséria; 17desconheceram o caminho da paz. 18 Não há temor de Deus diante de seus olhos” (Rm 3.9-18).

[14] “Veio para o que era seu, e os seus não o receberam” (Jo 1.11). 43Qual a razão por que não compreendeis a minha linguagem? É porque sois incapazes de ouvir a minha palavra. 44Vós sois do diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos. Ele foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira” (Jo 8.43-44). “Certa mulher, chamada Lídia, da cidade de Tiatira, vendedora de púrpura, temente a Deus, nos escutava; o Senhor lhe abriu o coração para atender às coisas que Paulo dizia” (At 16.14). “Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente” (1Co 2.14). “Desvenda os meus olhos, para que eu contemple as maravilhas da tua lei” (Sl 119.18). 5Eles procedem do mundo; por essa razão, falam da parte do mundo, e o mundo os ouve. 6Nós somos de Deus; aquele que conhece a Deus nos ouve; aquele que não é da parte de Deus não nos ouve. Nisto reconhecemos o espírito da verdade e o espírito do erro” (1Jo 4.5-6).

[15] João Calvino, Efésios,(Ef 4.17), p. 134-135.

[16] “Não pode a árvore boa produzir frutos maus, nem a árvore má produzir frutos bons” (Mt 7.18). “A isto, respondeu Jesus: Em verdade, em verdade te digo que, se alguém não nascer de novo, não pode ver o reino de Deus” (Jo 3.3). “Contudo não quereis vir a mim para terdes vida” (Jo 5.40). 44 Ninguém pode vir a mim se o Pai, que me enviou, não o trouxer; e eu o ressuscitarei no último dia. (…) 65 E prosseguiu: Por causa disto, é que vos tenho dito: ninguém poderá vir a mim, se, pelo Pai, não lhe for concedido” (Jo 6.44,65). “Qual a razão por que não compreendeis a minha linguagem? É porque sois incapazes de ouvir a minha palavra” (Jo 8.43). 4Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós. Como não pode o ramo produzir fruto de si mesmo, se não permanecer na videira, assim, nem vós o podeis dar, se não permanecerdes em mim. 5 Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer” (Jo 15.4-5).

[17] A.A. Hodge, Esboços de Theologia,Lisboa: Barata & Sanches, 1895, p. 315.

[18]Veja-se: J.I. Packer, Liberdade: In: J.D. Douglas, ed. ger. O Novo Dicionário da Bíblia,São Paulo: Junta Editorial Cristã, 1966, v. 2, p. 930.

[19]W.J. Seaton, Os Cinco Pontos do Calvinismo,São Paulo: Publicações Evangélicas Selecionadas, [s.d.], p. 8.

[20]João Calvino, O Livro dos Salmos,v. 1, (Sl 8.7-9), p. 173-174.

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