Teologia da Evangelização (103)

3.3. As marcas da Igreja (Continuação)

Sentido da palavra “marcas”

          Turretini (1623-1687) conceitua “marcas”: “Por marcas comumente se entendem certos sinais externos que atingem os sentidos e pelos quais alcançamos o conhecimento da coisa oculta”. Esclarece que as marcas tratadas nesta questão são aquelas que “indicam a coisa investigada, certa e infalivelmente: como fumaça, fogo; respiração, vida; porque são tomadas da essência da coisa ou de suas propriedades inseparáveis”.[1]

          Podemos dizer que as marcas são sinais externos que refletem aspectos essenciais da realidade apontada. Obviamente, podemos diferir na identificação dessas marcas, tanto na compreensão variada de sua essência, quanto na interpretação de que determinada marca seja decorrente naturalmente de outra.[2]

          A questão fundamental para nós no entanto, é que temos na Palavra a fonte de nossa compreensão ainda que variemos aqui e ali a respeito destes e de outros pontos.

          Apenas em caráter indicativo, apresentaremos um esboço histórico da preocupação da Igreja em estabelecer os “Sinais” ou “Marcas” por meio dos quais, a Igreja de Cristo pudesse ser identificada e distinta das falsas igrejas.

          No Credo Apostólico,[3] lemos: “Creio no Espírito Santo; na santa igreja, católica; na comunhão dos santos….”. Aqui se destacam duas marcas da Igreja: Santidade  e Catolicidade (= Universalidade).

          O Credo Niceno-Constantinopolitano, elaborado no Concílio de Nicéia (325), revisto e ampliado no Concílio de Constantinopla (381), diz: “(…) E numa só Igreja Santa, Católica, e Apostólica”. Desta afirmação, quatro marcas tornam-se evidentes: Unidade, Santidade, Catolicidadee Apostolicidade.

A teologia protestante em geral, não discorda desses elementos como aspectos identificadores da natureza (atributos ou propriedades) da igreja. Apenas os interpreta de forma diferente do pensamento católico.[4]

          A compreensão enfatizada pela Reforma quanto à igreja, é a de povo congregado por Deus por meio da Palavra, que se reúne para adorar ao seu Senhor em obediente alegria e gratidão. A pregação é que deve guiar os fiéis em sua adoração e em todas as facetas de sua vida

Portanto, o conceito material de templo, e de sua beleza, bem como no plano institucional, num primeiro momento, eram totalmente secundários.[5]   

No culto a igreja se apresenta como resultado do chamado abençoador de Deus. O culto é sempre a resposta de um povo agradecido  a Deus pela graça que o alcançou. Neste ato de resposta a igreja é alimentada e fortalecida por Deus por meio da Palavra e dos Sacramentos.

Calvino (1509-1564) partindo do princípio de que “uma igreja que tem em si as marcas genuínas da religião pode ser reconhecida apesar das falhas de seus membros individuais”,[6] tratando desse assunto, insistiu no fato de que as marcas da Igreja são: A verdadeira  pregação  da  Palavra  de  Deus e a correta administração dos Sacramentos.[7]

          Outros teólogos reformados, acrescentaram aos dois sinais indicados por Calvino, um terceiro: O Exercício Fiel da Disciplina.[8](At 2.42).[9]

          AConfissão Belga (1561),[10] no Artigo XXIX, diz: “Os sinais para conhecer a Igreja verdadeira são estes: a pregação pura do evangelho; a administração pura dos Sacramentos, tal como foram instituídos por Cristo; a aplicação da disciplina cristã, para castigar os pecados”.[11]

          De forma restrita, podemos falar da verdadeira pregação da Palavra como a marca distintiva da Igreja, decorrendo daí, as outras duas marcas indicadas.[12] 

          Lutero comentou: “Onde a Palavra de Deus é ensinada de modo puro, há ali a verdadeira e reta igreja: pois a verdade[ira] igreja é sustentada pelo Espírito Santo, não pela sucessão hereditária”.[13]

Bavinck escreveu sobre a primazia da Palavra de Deus:

A Palavra é, verdadeiramente, a alma da igreja. Todo ministério da igreja é um ministério da Palavra. Deus dá sua Palavra à igreja e a igreja a aceita, preserva, ministra e ensina; ela a confessa diante de Deus, diante uns dos outros e diante do mundo em palavras e atos. Onde a Palavra de Deus é corretamente pregada, ali também o sacramento é ministrado de forma pura, a verdade de Deus é confessada em harmonia com o intento do Espírito e a conduta das pessoas é moldada de forma harmoniosa.[14]

Esta concepção pode ser resumida na afirmação de que Cristo é a marca essencial da Igreja,[15] visto ser Ele “o centro da Palavra e o cerne dos sacramentos”.[16]

Maringá, 07 de outubro de 2022.

Rev. Hermisten Maia Pereira da Costa


[1] François Turretini, Compêndio de Teologia Apologética, São Paulo: Cultura Cristã, 2011, v. 3, p. 117. Esta conceituação assemelha-se ao que chamamos de “símbolo universal”. O símbolo universal é aquele em que há uma relação intrínseca entre o símbolo e aquilo que ele representa, podendo por isso, ser compartilhado com todos; desta forma, temos: O choro = tristeza; sorriso = alegria; fumaça = fogo; nuvem escura = chuva iminente; sol = vida; água = pureza, etc. É claro que alguns destes símbolos podem, eventualmente, representar uma imagem diversa: alguém chora de alegria; ri de nervosismo e tristeza; as águas sujas, indicando a poluição dos rios, etc., todavia, estas exceções não invalidam a universalidade destes símbolos, apenas a confirmam.

[2] Aliás, esta é uma questão séria quando tratamos do conceito de divisão e de suas regras. A divisão das ideias em seus elementos é uma das mais necessárias para se obter uma boa definição. É oportuno aqui lembrar o método cartesiano  que tem como segundo enunciado, “dividir cada uma das dificuldades que eu examinasse em tantas parcelas possíveis e quantas necessárias fosse para melhor resolvê-las”. Esta regra é chamada de “divisão ou análise”. O quarto enunciado do mesmo método, consiste em “fazer em toda parte enumerações tão completas e revisões tão gerais que eu tivesse a certeza de nada omitir”(René Descartes,  Discurso do Método, São Paulo: Abril Cultural (Os Pensadores, v. 15), 1973, p. 45-46).

Em Lógica, dividir é enumerar todos os elementos que uma ideia abrange por sua extensão. O que distingue a Definição  da Divisão é que enquanto aquela se restringe ao conteúdo do conceito, esta  se refere à sua extensão. No entanto, enquanto a Divisão apenas separa e distribui as partes de um conceito, a Definição as une em um todo conceptual. Portanto, uma das regras para uma boa divisão, é que ela deve ser irredutível. Ou seja: Não deve ser forçada. Não pode enumerar mais do que os elementos verdadeiramente distintos entre si, de maneira que nenhuma parte esteja compreendida na outra. Desse modo, cada parte da divisão exclui a outra.

Platão, por meio de uma pergunta, oferece-nos orientação preciosa: “Dividir assim por gêneros, e não tomar por outra, uma forma que é a mesma, nem pela mesma uma forma que é outra, não é essa, como diríamos, a obra da ciência dialética?” (Platão, Sofista, São Paulo: Abril Cultural,  (Os Pensadores, v. 3), 1972, 253d. p. 184. Veja-se também: Platão, Fedro, Rio de Janeiro: Tecnoprint, [s.d.], 266a. p. 250).

[3] O Credo Apostólico teve a sua primeira redação no 2º século, passando ao longo da história por alguns acréscimos, chegando à forma que temos hoje, por volta do sétimo século. A sua origem está tradicionalmente atribuída aos apóstolos. Essa lenda, bastante antiga, encontrou a sua forma mais famosa em Rufino (c. 404), que supõe que cada um dos apóstolos colaborou com uma cláusula em particular. (Ver: J.N.D. Kelly, Primitivos Credos Cristianos, Salamanca: Secretariado Trinitario, 1980, p. 15ss.; J. Ratzinger, Introdução ao Cristianismo, São Paulo: Herder, 1970, p. 17-18).

[4]Vejam-se por exemplo: François Turretini, Compêndio de Teologia Apologética, São Paulo: Cultura Cristã, 2011, v. 3, p. 117-187; Johannes Wollebius, Compêndio de Teologia Cristã,  Eusébio, CE.: Peregrino, 2020, p. 197-205; Herman Bavinck, Dogmática Reformada − Espírito Santo, Igreja e nova criação, São Paulo: Cultura Cristã, 2012, v. 4, p. 284-329 (Especialmente, p. 324-329; Louis Berkhof, Teologia Sistemática, Campinas, SP.: Luz para o Caminho, 1990, p. 575-579.

[5]Veja-se: Timothy  George, Teologia dos Reformadores,São Paulo: Vida Nova, 1993, p. 87-88. Lutero (1483-1546), conforme já mencionamos, enfatizou que, “nem trabalho em pedra, nem boa construção, nem ouro, nem prata tornam uma igreja formosa e santa, mas a Palavra de Deus e a sã pregação. Pois onde é recomendada a bondade de Deus e revelada aos homens, e almas são encorajadas para que possam depender de Deus e chamar pelo Senhor em tempos de perigo, aí está verdadeiramente uma santa igreja” (Jaroslav Pelikan, ed. Luther’s Works, Saint Louis: Concordia Publishing House, 1960, v. 2, (Gn 13.4), p. 332). O eminente teólogo puritano John Owen (1616-1683) em um sermão, disse: “Quão pouco pensam os homens sobre Deus e seus caminhos, se imaginarem que um pouco de tinta e de verniz fazem uma beleza aceitável!” (John Owen, Sermon IV.In:The Works of John Owen,Carlisle, Pennsylvania: The Banner of Truth Trust, 1982,v. 9, p. 78). Veja-se João Calvino, As Institutas,Carta ao Rei Francisco I, p. 28. “Para mim sempre foi patético assistir a um culto nalguma grande igreja quando o que se busca é o efeito produzido por algum tipo particular de edifício” (D. Martyn Lloyd-Jones, A Vida de Paz, São Paulo: Publicações Evangélicas Selecionadas, 2008, p. 31). É bastante ilustrativo o discurso de Lloyd-Jones por ocasião das comemorações dos 100 anos da Capela de Westminster em 1965. (Veja-se: D.M. Lloyd-Jones, Discernindo os tempos, São Paulo: Publicações Evangélicas Selecionadas, 1994, p. 238-261).

[6] João Calvino, Exposição de 2 Coríntios,São Paulo: Paracletos, 1995, (2Co 1.1-5), p. 16.

[7] J. Calvino, As Institutas,  (Dedicatória: Carta ao Rei Francisco, X), Livro IV. Capítulo 1, Seções 9-12; Livro IV, Capítulo 2, Seção 1. Do mesmo modo a Confissão de Augsburgo(1530), escrita por Melanchton, Art. 7. Diversos teólogos reformados seguiram esta mesma interpretação. (Veja-se: Herman Bavinck, Dogmática Reformada − Espírito Santo, Igreja e nova criação, São Paulo: Cultura Cristã, 2012, v. 4, p. 316). Entre eles, Kuyper (Cf. Louis Berkhof, Teologia Sistemática,Campinas, SP.: Luz para o Caminho, 1990, p. 580_.

            Na Resposta ao Cardeal Sadoleto (01/09/1539), Calvino declara que a igreja é:

            “….A  assembleia  de  todos  os santos, a qual espalhada por todo o mundo, está dispersa em todo tempo, unida sem dúvida por uma só doutrina  de Cristo, e que por um só Espírito guarda e observa a união da fé, junto com a concórdia e caridade fraterna”. (Juan Calvino, Respuesta al Cardeal Sadoleto,4. ed. Barcelona: Fundación Editorial de Literatura Reformada, 1990, p. 30-31). Ele  diz  que os membros da Igreja são reconhecidos “por sua confissão de fé, pelo exemplo de vida e pela participação nos sacramentos”, sendo estes sinais indicativos de que tais pessoas “reconhecem ao mesmo Deus e ao mesmo Cristo que nós” (As Institutas, IV.1.8). A santidade  e  firmeza  da Igreja segundo Calvino, repousam principalmente em “três coisas”, a saber: “doutrina, disciplina e sacramentos  vindo  em  quarto  lugar as cerimônias para exercitar o povo no dever da piedade”(Juan Calvino, Respuesta al Cardeal Sadoleto, p. 32). De modo mais informal, diz: “Onde se professava o Cristianismo, se adorava um único Deus, se praticavam os Sacramentos e se exercia algum gênero de ministério, ali permaneciam as marcas da Igreja.” (João Calvino, Gálatas, (Gl 1.2), p. 25).

[8]Teólogos tais como: Andrew G. Hyperius (1511-1564); Peter Martyr Vermigli (1500-1562); Zacharias Ursinus (1534-1583); Johann H. Heidegger (1633-1698); Marcus F. Wendelinus (1584-1652), entre outros. Devemos nos lembrar que a disciplina, não é um elemento estranho à obra de Calvino (1509-1564); ele a defende com vigor. No entanto, não a formaliza como uma das “marcas da Igreja”, embora a sustente como instrumento dado por Deus para a preservação da pureza da Igreja. (Vejam-se, por exemplo: As Institutas, IV.1.7; IV.11.5; IV.12.1ss., 8ss.; Juan Calvino, Respuesta al Cardeal Sadoleto, 4. ed. Países Bajos: Felire, 1990, p. 32). Para um estudo introdutório bem documentado sobre a formação do pensamento de Calvino a respeito da disciplina, veja-se: Heber Carlos de Campos Jr., A Doutrina de Calvino sobre Disciplina Eclesiástica foi Principalmente Resultado da Influência de Martin Bucer?”: In: Fides Reformata, São Paulo: Centro Presbiteriano de Pós-Graduação Andrew Jumper, 10/1 (2005) 31-58.

[9]E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações” (At 2.42).

[10] A Confissão Belga que se inspirou na Confissão Gaulesa (1559), foi escrita em francês em 1561 por Guido (ou Guy, Wido) de Brès (1523-1567), com a ajuda de M. Modetus, Adrien de Saravia (1513-1613) – um dos primeiros protestantes a advogar a  ideia de missões estrangeiras (Cf. I. Breward, Saravia: In: J.D. Douglas, ed. ger. The New International Dictionary of the Christian Church, 3. ed. Grand Rapids, Michigan, 1979, p. 878) e G. Wingen, sendo revisada por Francis Junius (1545-1602) e, publicada a sua tradução em holandês em 1562. “O pastor Guy de Brès escreveu uma carta de defesa aos magistrados. Lançou-a juntamente com um exemplar de sua recente ‘Confession de Foy’ por sobre o muro do castelo de Doornick, para assim ser levado ao governador e ao rei. Se este jamais leu a confissão de fé, não se sabe, mas ela chegou a ocupar um lugar de suma importância na Igreja Reformada holandesa” (Frans L. Schalkwijk, Igreja e Estado no Brasil Holandês, (1630- 1654), Recife, Pe: FUNDARTE (Coleção Pernambucana, 2ª Fase, v. 25), 1986, p. 27).

            Ela juntamente com o Catecismo de Heidelberg (1563), foi aprovada no Sínodo de Antuérpia, realizado secretamente (Cf. Frans L. Schalkwijk, Igreja e Estado no Brasil Holandês, (1630- 1654), p. 27), em Wessel (1568) e adotada pelo Sínodo Reformado de Emden (1571), pelo Sínodo Nacional de Dort (1574), Middelburg (1581) e, também, pelo grande Sínodo de Dort (29/4/1619), o qual a sujeitou a uma minuciosa revisão, comparando a tradução holandesa com o texto francês e latino. A Confissão Belga e o Catecismo de Heidelberg são os símbolos de fé das Igrejas Reformadas na Holanda e Bélgica, sendo também o padrão doutrinário da Igreja Reformada na América e na Igreja Evangélica Reformada Holandesa no Brasil. (Vejam-se: P. Schaff, The Creeds of Christendom, v. 1, p. 502-508; v. 3, p. 383; J. Van Engen, Confissão Belga: In: Walter A. Elwell, ed. Enciclopédia Histórico-Teológica da Igreja Cristã, São Paulo: Vida Nova, 1988, v. 1, p. 330).

[11] Essa posição é também encontrada na Confissão Escocesa (1560), Cap. XVIII, que acrescenta: “Onde quer que essas marcas se encontrem e continuem por algum tempo – ainda que o número de pessoas não exceda de duas ou três – ali, sem dúvida alguma, está a verdadeira Igreja de Cristo, o qual, segundo a Sua promessa, está no meio dela”.

[12]François Turretini, Compêndio de Teologia Apologética, São Paulo: Cultura Cristã, 2011, v. 3, p. 128-129. Conforme Bavinck, diversos teólogos reformados seguiram esta linha de argumentação (Veja-se: Herman Bavinck, Dogmática Reformada − Espírito Santo, Igreja e nova criação, São Paulo: Cultura Cristã, 2012, v. 4, p. 316). Vejam-se também: Louis Berkhof, Teologia Sistemática,Campinas, SP.: Luz para o Caminho, 1990, p. 580; Herman Hoeksema, Reformed Dogmatics, 3. ed.Grand Rapids, Michigan, Reformed Publishing Association, 1976, p. 620; João Calvino, As Pastorais, (1Tm 3.15), p. 99; François Turretini, Compêndio de Teologia Apologética, São Paulo: Cultura Cristã, 2011, v. 3, p. 118ss.).

[13]Martinho Lutero, Conversas à mesa, Brasília, DF.: Monergismo, 2017, # 370, p. 214.

[14]Herman Bavinck, Dogmática Reformada − Espírito Santo, Igreja e nova criação, São Paulo: Cultura Cristã, 2012, v. 4, p. 316.

[15]“Cristo é a única marca segura e infalível de uma igreja cristã, porque essa é a razão pela qual a igreja de Cristo foi instituída na terra. (…) A única marca verdadeira e infalível de uma igreja de Cristo é a profissão da fé em Cristo”  (James Bannerman, A Igreja de Cristo – Um tratado sobre a natureza, poderes, ordenanças, disciplina e governo da Igreja Cristã, Recife, PE.: Editora os Puritanos, 2014, p. 78-78).

[16]Bruce Milne, Conheça a Verdade, São Paulo: ABU., 1987, p. 227. (Veja-se, D.M. Lloyd-Jones, O Combate Cristão, São Paulo: Publicações Evangélicas Selecionadas, 1991, p. 128). Quanto à apresentação de caminhos paralelos ou mais abrangentes, vejam-se: John Frame, Teologia Sistemática,  São Paulo: Cultura Cristã, 2019, v. 2, p. 379-380; James M. Boice, Fundamentos da Fé Cristã: Um manual de teologia ao alcance de todos, Rio de Janeiro: Editora Central Gospel, 2011, p. 500-508.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *