A Pessoa e Obra do Espírito Santo (11)

4.3. Divindade  (Continuação)

4.3.7. Peca-se contra o Espírito: Mt 12.31-32.[1]

                        Nem toda experiência, ainda que genuína com o Espírito Santo, é necessariamente salvadora.  Conforme já vimos, Bezalel e Aoliabe foram abençoados pelo Espírito com habilidade artística. Nem por isso, significa que esses homens foram salvos (Ex 31.2-6; 35.31-35).[2] Saul, pelo Espírito, profetizou (Nm 24.1-2).[3] Do mesmo modo, não  podemos afirmar que ele teve uma experiência salvadora (1Sm 16.14),[4] o mesmo ocorrendo com Balaão (Nm 14.1-2),[5] entre tantos outros (Mt 7.21-23; 1Jo 2.19).

            Parece-me que Hb 6.4-6, entre outras verdades, nos ensina que é possível alguém ter uma experiência com o Espírito, sem, na realidade ser uma experiência salvadora. A evidência de que essa foi uma experiência regeneradora, é a mudança de comportamento e a perseverança na fé.[6]

                   Retornando ao texto Mt 12.31-32,[7]  cremos que a  imperdoabilidade desse pecado, envolve o fato do Espírito ser Deus. Se o Espírito fosse apenas uma força, não se pecaria contra Ele; se por outro lado fosse apenas um ser pessoal finito, o pecado contra Ele não seria imperdoável… “Se não fosse Deus, o pecado cometido contra Ele seria considerado menos odioso do que quando cometido contra o Pai ou o Filho”, conclui Dagg (1794-1884).[8] (Vejam-se: Is 63.10; At 5.3).

            Bavinck (1854-1921), comenta enfaticamente, apresentando também, um tom pastoral:

O pecado do endurecimento alcança sua expressão máxima na blasfêmia contra o Espírito Santo. Jesus fala sobre isso em um contexto de séria desavença com os fariseus. Quando Ele curou um homem que era cego e mudo e que estava possuído por um demônio, as multidões ficaram tão maravilhadas que clamaram: “Esse não é o Filho de Davi, o Messias, prometido por Deus aos nossos pais?”.

Mas essa honra dada a Cristo levantou ódio e inimizade entre os fariseus e eles declararam o contrário, disseram que Cristo expulsava demônios por Belzebu, o príncipe dos demônios. Dessa forma eles assumiram uma posição diametralmente oposta a Cristo. Em vez de reconhecê-lo como o Filho de Deus, o Messias, que expulsa os demônios pelo Espírito de Deus e que estabelece o reino de Deus na terra, eles disseram que Cristo é um cúmplice de Satanás e que Sua obra é diabólica. Contra essa terrível blasfêmia Jesus preserva sua dignidade refutando a afirmação dos fariseus e mostrando sua insensatez e ao final de Sua réplica Ele acrescenta essa grave admoestação: Todo pecado e blasfêmia serão perdoados aos homens; mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada. Se alguém proferir alguma palavra contra o Filho do Homem, ser-lhe-á isso perdoado; mas se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será isso perdoado, nem neste mundo nem no porvir (Mt 12.31,32).

As próprias palavras e o contexto no qual elas aparecem claramente indicam que a blasfêmia contra o Espírito Santo não acontece no começo nem no meio do caminho do pecado, mas no fim. Ela não consiste de uma dúvida ou de incredulidade a respeito do que Deus revelou, nem de uma resistência ou de uma murmuração contra o Espírito Santo, pois esses pecados podem ser cometidos também pelos crentes. Mas a blasfêmia contra o Espírito Santo acontece somente quando Ele se apresenta à consciência humana com uma rica revelação de Deus e com uma poderosa iluminação espiritual que o homem fica completamente convencido em seu coração e em sua consciência da verdade da divina revelação. (Hb 6.4-8; 10.25-29; 12.15-17).

O pecado consiste em que essa pessoa, apesar de toda a revelação objetiva e da iluminação subjetiva, a despeito do fato de que ela tem conhecido e provado a verdade como verdade, de forma consciente e com intento deliberado diz que a verdade é mentira e castiga Cristo como instrumento de Satanás. Nesse pecado o humano se torna diabólico. Não, isso não consiste de dúvida e incredulidade, mas de um rompimento total da possibilidade de arrependimento (1Jo 5.16). Esse pecado vai muito além da dúvida, da incredulidade e do arrependimento. Apesar do fato de que o Espírito Santo é reconhecido como sendo o Espírito do Pai e do Filho, Ele é, em um testemunho diabólico, blasfemado. Nesse ápice o pecado se torna tão descaradamente demoníaco que lança fora todo vestígio de vergonha, desfaz-se de toda vestimenta e se apresenta nu e cru, despreza todas as aparentes razões, manifesta todo o seu prazer no mal e se levanta contra a vontade e a Graça de Deus. É, portanto, uma grave admoestação essa que Jesus dá em Seu ensino sobre a blasfêmia contra o Espírito Santo. Mas nós não devemos nos esquecer do conforto que está contido nesse ensino, pois se esse pecado é o único pecado imperdoável, até mesmo os maiores e os mais severos podem ser perdoados. Eles podem ser perdoados não através de exercícios penitenciais humanos, mas pelas riquezas da Graça de Deus.[9]

            Calvino resume este pecado com a palavra “apostasia”, um abandono consciente e deliberado da fé cristã. Como ele mesmo define: “A pessoa apóstata é alguém que renuncia a Palavra de Deus, que extingue sua luz, que se nega a provar o dom celestial e que desiste de participar do Espírito. Ora, isso significa uma total renúncia de Deus”.[10]

            Em outro lugar, continua: “O pecado contra o Espírito Santo só é cometido quando os homens mortais deflagram deliberadamente guerra contra Deus, de tal sorte que extingue-se a luz que o Espírito lhe oferecera. Essa é uma espantosa perversidade e uma monstruosa temeridade”.[11] No entanto, acrescenta: “Mas se alguém se ergueu novamente de sua queda, podemos concluir que, por mais gravemente tenha ele pecado, o mesmo não é culpado de apostasia”.[12]

            Por outro lado, “Se foi devido à ignorância que Deus perdoara a Paulo suas blasfêmias, os que blasfemam consciente e deliberadamente não devem esperar o perdão”.[13] Logo, aquele que sinceramente se arrepende de seus pecados, por mais graves que sejam, não cometeu o pecado descrito como imperdoável. Portanto, “os eleitos se acham fora do perigo da apostasia final, porquanto o Pai que lhes deu Cristo, seu Filho, para que sejam por Ele preservados, é maior do que todos, e Cristo promete (Jo 17.12) que cuidará de todos eles, a fim de que nenhum deles venha a perecer”.[14]

            Ao concluir seu comentário de 1 Timóteo, Calvino apresenta o remédio preventivo contra a apostasia: “Caso não queiramos ser terrificados pela ideia de apostasia da fé, então que nos apeguemos à Palavra de Deus em sua integridade e detestemos a sofística e com ela todas as sutilezas que são odiosas corrupções da piedade”.[15]

            Inclino-me a crer que um dos agravantes do pecado contra o Espírito Santo está no fato dele, além de ser Deus, é o agente da Trindade. Quando o Espírito é blasfemado, é como o homem estivesse rejeitando toda a obra da Trindade e a atribuindo a satanás.

            Li posteriormente Owen (1616-1683) interpretando que se o homem rejeitar o Espírito, como aquele que aplica a obra de Cristo em nossos corações, nada resta a fazer visto que o Pai não tem outro filho para enviar, não há outra obra sacrificial a ser feita e, também, não outro Espírito Santo a operar em nós.[16]

4.3.8. O templo do Espírito é o templo de Deus: (Rm 8.9-10; 1Co 3.16; 6.19)

            O que nos qualifica como “templos de Deus”, é a habitação do Espírito Santo em nós. Logo, somos “Templo do Espírito”, porque Deus habita em nós.

Maringá, 04 de setembro de 2020.

Rev. Hermisten Maia Pereira da Costa


[1] O substantivo que aparece neste texto (duas vezes), Blasfhmi/a, ocorre também em: Mt 15.19; 26.65; Mc 2.7; 3.28; 7.22; 14.64; Lc 5.21; Jo 10.33; Ef 4.31; Cl 3.8; 1Tm 6.4; Jd 9; Ap 2.9; 13.1,5,6; 17.3. O verbo, Blasfhme/w, é empregado mais vezes no Novo Testamento (35 vezes) e, aquele que blasfema, Bla/sfhmoj, é utilizado 5 vezes (At 6.11,13; 1Tm 1.13 (aqui de forma substantivada); 2Tm 3.2; 2Pe 2.11).

            O verbo Blasfhme/w, que tem o sentido de “injuriar”, “difamar”, ”insultar”, “caluniar”, “maldizer”, “falar mal”, “falar para danificar”, etc., é formado de duas palavras, Bla/yij derivada de Bla/ptw = “injuriar”, “prejudicar” (* Mc 16.18; Lc 4.35) e Fhmi/ = “falar”, “afirmar”, “anunciar”, “contar”, “dar a entender”. A Blasfêmia tem sempre uma conotação negativa, de “maldizer”, “caluniar”, “causar má reputação”, etc., contrastando com Eu)fhmi/a (“boa fama” * 2Co 6.8) e Eu)/fhmoj (“boa fama” * Fp 4.8) (Eu)/ & fh/mh). No Fragmento 177 de Demócrito, lemos: “Nem a nobre palavra encobre a má ação, nem é a boa ação prejudicada pela má palavra (Blasfhmi/a)”.

            O pecado da blasfêmia, surge no coração do homem (Mt 15.19/Mc 7.21,22). Ele consiste entre outras coisas, em presumir-se com prerrogativas divinas ou ser o próprio Filho de Deus (Mt 9.1-3; Mc 2.7/Lc 5.21/Jo 10.33, 36; Mc 14.60-64). A blasfêmia entristece o Espírito, por isso a sua prática deve estar distante de nós (Ef 4.25-32/Cl 3.8; Tt 3.2; 1Pe 4.1-4). A falsa doutrina propicia a prática da blasfêmia (1Tm 6.3,4), bem como os falsos mestres (2Pe 2.1-2,10-12). Esta será uma das características dos homens nos últimos tempos (2Tm 3.1-2). Paulo diz que a sua perseguição aos cristãos houvera sido tão pesada, que estes foram obrigados a blasfemar (At 26.11); sendo ele mesmo um blasfemo (1Tm 1.13). O mau testemunho dos judeus contribuía para que os gentios blasfemassem o nome de Deus (Rm 2.24, citando Is 52.5; compare com a orientação de Paulo, 1Tm 6.1; Tt 2.5). No entanto, não devemos nos entristecer se somos blasfemados por causa de nossa fidelidade a Deus; esta é uma evidência de que o Espírito glorioso de Deus repousa sobre nós (1Pe 4.14). A blasfêmia é uma prática própria da “besta”, que blasfema contra o nome de Deus (Ap 13.1,5,6/17.3). Parece que os efésios estavam combatendo Paulo, sob a insinuação de que ele havia blasfemado contra a deusa Diana (At 19.32,37). Alguns homens foram subornados para dizer que ouviram Estevão blasfemar contra Deus e Moisés (At 6.11-13). Bla/sfhmoj “expressa o ‘caluniar’ de uma pessoa; é a expressão mais forte da difamação pessoal” (H. Währisch; C. Brown, Blasfêmia: In: Colin Brown, ed. ger. O Novo Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento,São Paulo: Vida Nova, 1981-1983, v. 1, p. 312). Xerxes quando convoca seus soldados a marcharem contra Atenas, diz que os atenienses “blasfemaram” (injuriaram, insultaram) contra o seu pai e o seu povo (Heródoto, História, VII.8).

            Em Platão (427-347 a.C.), é considerada blasfêmia atribuir aos deuses determinadas formas humanas, conforme fizeram primariamente os poetas e, as mães, que assim aprendiam e transmitiam aos seus filhos estas estórias (A República,7. ed. Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian, (1993), II, 381e).

            No Novo Testamento este grupo de palavras é usado predominantemente no sentido religioso: “caluniar”, “difamar”. O verbo Blasfhme/w empregado de forma absoluta, indica uma blasfêmia contra Deus (Cf. Mt 26.65a; Mc 2.7; Jo 10.36); do mesmo modo ocorre com o substantivo Blasfhmi/a (Cf. Mt 26.65b; Mc 14.64; Lc 5.21; Jo 10.33, etc.). “No NT o conceito de blasfêmia é controlado completamente pelo pensamento de violação do poder e majestade de Deus. Blasfêmia pode ser dirigida imediatamente contra Deus (Ap 13.6; 16.11,21; At 6.11), contra o nome de Deus (Rm 2.24; 1Tm 6.1; Ap 16.9), contra a Palavra de Deus (Tt 2.5), contra Moisés e Deus e consequentemente contra o fundamento da revelação na Lei (At 6.11)” (H.W. Beyer, Blasfhmi/a: In: G. Friedrich; G. Kittel, eds. Theological Dictionary of the New Testament, Grand Rapids, Michigan:  Eerdmans, 1982, v. 1, p. 622-623). Na LXX, este pensamento é predominante: a blasfêmia é contra a majestade e glória de Deus. Para o judeu, falar de forma ímpia contra Moisés ou a Lei, significa blasfemar (Veja-se: At 6.11). Para o judaísmo do período anterior ao Cristianismo — conforme interpretação que faziam de Dt 21.22-23 —, morrer numa cruz significava uma blasfêmia, sendo este tipo de morte uma maldição divina (Veja-se: Gl 3.13) (Cf. O. Hofius, Blasfhmi/a: In: Horst Balz; Gerhard Schneider, eds.Exegetical Dictionary of New Testament, Grand Rapids, Michigan: Eerdmans, 1978-1980, v. 1, p. 221.  

            Hendriksen que traduz “blasfêmia” como sendo uma “irreverência desafiante”, comentando Mt 12.31,32, diz: “A blasfêmia contra o Espírito Santo é o resultado de gradual progresso no pecado. Entristecer o Espírito (Ef 4.30), se não há arrependimento, leva à resistência ao Espírito (At 7.51), a qual, se persistida, se desenvolve até que o Espírito é apagado (1Ts 5.19)” (William Hendriksen, Comentário do Novo Testamento: Mateus,São Paulo: Editora Cultura Cristã, 2001, v. 2, p. 39).

            Sejam quais forem as nuanças interpretativas, este pecado, segundo nos parece, é resultado de uma rejeição consciente, deliberada, arrogante e despreocupada da obra do Espírito em Cristo, atribuindo-a de forma provocativa e, por isso blasfema, à Satanás. Este pecado é imperdoável porque quem o comete, não está disposto a arrepender-se e, portanto, não deseja ser salvo. Rejeitar o Espírito de Cristo significa rejeitar os atos salvadores da Trindade: do Pai, do Filho e do Espírito Santo. O Espírito procede do Pai e do Filho; a Sua obra consiste em dar testemunho do Pai e do Filho; rejeitá-lo significa repudiar o Seu Ofício. (Sugestões para leitura: H.W. Beyer, Blasfhmi/a: In: G. Friedrich; G. Kittel, eds. Theological Dictionary of the New Testament, Grand Rapids, Michigan:  Eerdmans, 1982, v.  1, 621-625; William Hendriksen, Comentário do Novo Testamento: Mateus,p. 36-39; O. Hofius, Blasfhmi/a: In: Horst Balz; Gerhard Schneider, eds.Exegetical Dictionary of New Testament,Grand Rapids, Michigan: Eerdmans, 1978-1980, v. 1, p. 219-221; W. Währisch; C. Brown, Blasfemar: In: Colin Brown, ed. ger. O Novo Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento,São Paulo: Vida Nova, 1981-1983, v. 1, p. 312-316; P.H. Davis, Blasfêmia e Blasfêmia contra o Espírito Santo: In: Walter A. Elwell, ed. Enciclopédia Histórico-Teológica da Igreja Cristã, São Paulo: Vida Nova, 1988-1990, v. 1,p. 196-198; R.P. Martin, Blasfêmia: In: J.D. Douglas, ed. org. O Novo Dicionário da Bíblia, São Paulo: Junta Cristã Editorial, 1966, v. 1, p. 221-222; Frank Stagg, Mateus: In: Clifton J. Allen, ed. ger. Comentário Bíblico Broadman, Rio de Janeiro: JUERP., 1983, v. 8,  p. 190; Russel N. Champlin, O Novo Testamento Interpretado,Guaratinguetá, SP.: A Voz Bíblica, (s.d.), v. 1, p. 391-392; J.A. Broadus, Comentário do Evangelho de Mateus,3. ed.Rio de Janeiro: Casa Publicadora Batista, 1966, v. 1, p. 356-358; Alexander B. Bruce, The Synoptic Gospels: In: W. Robertson, Nicoll, ed. The Expositor’s Greek Testament, Grand Rapids, Michigan:  Eerdmans, 1983 (Reprinted), v. 1, p. 188-190; William Barclay, El Nuevo Testamento Comentado, Buenos Aires:  La Aurora, 1973, v. 2, p. 48-53; J.I. Packer, Teologia Concisa, Campinas, SP.: Luz para o Caminho, 1999, p. 225-226; Sinclair B. Ferguson, O Espírito Santo, p. 65-66; Herman Bavinck, Our Reasonable Faith, p. 252-254; Edwin H. Palmer, El Espiritu Santo, Edinburgh: El Estandarte de la Verdad, (s.d.), Edição Revista, p. 226-238; Geoffrey Thomas, El Espíritu Santo, Medellín: Poiema Publicaciones, 2015, p. 57-68).

[2]2 Eis que chamei pelo nome a Bezalel, filho de Uri, filho de Hur, da tribo de Judá, 3 e o enchi do Espírito de Deus, de habilidade, de inteligência e de conhecimento, em todo artifício, 4 para elaborar desenhos e trabalhar em ouro, em prata, em bronze, 5 para lapidação de pedras de engaste, para entalho de madeira, para toda sorte de lavores. 6 Eis que lhe dei por companheiro Aoliabe, filho de Aisamaque, da tribo de Dã; e dei habilidade a todos os homens hábeis, para que me façam tudo o que tenho ordenado” (Ex 31.2-6). 31e o Espírito de Deus o encheu de habilidade, inteligência e conhecimento em todo artifício, 32 e para elaborar desenhos e trabalhar em ouro, em prata, em bronze, 33 e para lapidação de pedras de engaste, e para entalho de madeira, e para toda sorte de lavores. 34 Também lhe dispôs o coração para ensinar a outrem, a ele e a Aoliabe, filho de Aisamaque, da tribo de Dã. 35 Encheu-os de habilidade para fazer toda obra de mestre, até a mais engenhosa, e a do bordador em estofo azul, em púrpura, em carmesim e em linho fino, e a do tecelão, sim, toda sorte de obra e a elaborar desenhos” (Ex 35.31-35).

[3]10Chegando eles a Gibeá, eis que um grupo de profetas lhes saiu ao encontro; o Espírito de Deus se apossou de Saul, e ele profetizou no meio deles.  11 Todos os que, dantes, o conheciam, vendo que ele profetizava com os profetas, diziam uns aos outros: Que é isso que sucedeu ao filho de Quis? Está também Saul entre os profetas?  12 Então, um homem respondeu: Pois quem é o pai deles? Pelo que se tornou em provérbio: Está também Saul entre os profetas?  13 E, tendo profetizado, seguiu para o alto” (1Sm 10.10-13).

[4]Tendo-se retirado de Saul o Espírito do SENHOR, da parte deste um espírito maligno o atormentava” (1Sm 16.14).

[5] “Vendo Balaão que bem parecia aos olhos do SENHOR que abençoasse a Israel, não foi esta vez, como antes, ao encontro de agouros, mas voltou o rosto para o deserto.  2 Levantando Balaão os olhos e vendo Israel acampado segundo as suas tribos, veio sobre ele o Espírito de Deus” (Nm 24.1-2).

[6] Cf. Stuart Olyott,  Pregação pura e simples,  São José dos Campos, SP.: Fiel, © 2008, 2012, (Reimpressão), p. 34.

[7]31 Por isso, vos declaro: todo pecado e blasfêmia serão perdoados aos homens; mas a blasfêmia contra o Espírito não será perdoada.  32 Se alguém proferir alguma palavra contra o Filho do Homem, ser-lhe-á isso perdoado; mas, se alguém falar contra o Espírito Santo, não lhe será isso perdoado, nem neste mundo nem no porvir” (Mt 12.31-32).

[8] John L. Dagg, Manual de Teologia,São Paulo: FIEL., 1989, p. 192.

[9] Herman Bavinck, Our Reasonable Faith, p. 253-254.

[10]João Calvino, Exposição de Hebreus,(Hb 6.4), p. 151.

[11]João Calvino, As Pastorais, São Paulo: Paracletos, 1998, (1Tm 1.13), p. 41.

[12]João Calvino, Exposição de Hebreus,(Hb 6.6), p. 155.

[13] João Calvino, As Pastorais, (1Tm 1.13), p. 41.

[14]João Calvino, Exposição de Hebreus,(Hb 6.4), p. 153.

[15]João Calvino, As Pastorais, (1Tm 6.21), p. 187.

[16] Veja-se: John Owen, O Espírito Santo, Recife, PE.: Os Puritanos; Clire, 2012, p. 12.

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