Uma oração intercessória pela Igreja (27)

4.1.4. Fé no Senhor Jesus: Uma única Pessoa

A mente piedosa não sonha para si um Deus qualquer; ao contrário, contempla somente o Deus único e verdadeiro, nem lhe atribui o que quer que à imaginação haja acudido, mas se contenta com tê-Lo tal qual Ele próprio Se manifesta e, com a máxima diligência, precavém-se sempre, para que não venha, mercê de ousada temeridade, a vaguear errática, trespassados os limites de Sua vontade. – João Calvino.[1]

             Nos tópicos anteriores estudamos a realidade das duas naturezas de Cristo, afirmando o que podemos aprender das Escrituras, que Jesus Cristo é plenamente homem e plenamente Deus. Agora trataremos biblicamente a compreensão de que o Senhor Jesus, tendo duas naturezas, se constitui em uma só pessoa.

            Por natureza, entendemos os elementos essenciais para que uma coisa seja o que é (a concreta substância de uma espécie); desta forma, quando falamos em natureza humana, nos referimos a um corpo mortal e uma alma (= espírito) imortal, os quais a constituem.

      4.1.4.1. Alguns equívocos

         Menciono agora alguns erros concernentes às duas naturezas de Cristo:

         A) Duas naturezas misturadas, formando uma terceira[2]

        Como temos visto, Paulo dá graças a Deus pela genuína fé dos efésios depositada em Jesus Cristo. É necessário que entendamos que esta fé não significa simplesmente crer na humanidade de Cristo ou na sua divindade. Nem mesmo significa crer nas duas naturezas de Cristo como sendo misturadas uma com a outra, surgindo daí uma terceira pessoa, nem divina, nem humana (Eutiquianismo).[3] Observem que dentro desta perspectiva, Jesus não salvaria ninguém, já que Ele não seria verdadeiro homem nem verdadeiro Deus.

          B) Duas naturezas e duas pessoas

          Também não significa crer que Jesus Cristo era constituído de duas naturezas e duas pessoas (Nestorianismo).[4] Deste modo, teríamos um “eu dividido” com uma relação frágil, apenas de afetividade, sem sabermos ao certo quem disse o quê e quem de fato nos salvaria.

          Antes de prosseguirmos em nossa análise, vejamos o que a Escritura nos ensina a respeito.

      4.1.4.2. O ensinamento do Novo Testamento

         Os escritores do Novo Testamento, em nenhum momento demonstraram preocupações com as implicações metafísicas (transcendentes) concernentes à Pessoa de Cristo. Quando eles falam de Cristo, fazem-no de modo suficientemente claro demonstrando que a divindade e a humanidade de Cristo são verdades que se constituem em condição básica e essencial para a sua obra expiatória.

            Paulo diz que Jesus se fez semelhante na aparência da carne pecaminosa, porém, essencialmente sem pecado. Ele é paradoxalmente e essencialmente humano, porém, sem pecado:

Porquanto o que fora impossível à lei, no que estava enferma pela carne, isso fez Deus enviando o seu próprio Filho em semelhança (o(moi/wma) de carne pecaminosa e no tocante ao pecado; e, com efeito, condenou Deus, na carne, o pecado (Rm 8.3).

            Paulo, em passagem magistral traça aspectos fundamentais da vida de Cristo, uma única pessoa, de eternidade à eternidade: Da glória eterna do Filho, passando pela encarnação até a glorificação futura:

Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, 6Pois ele, subsistindo em forma (morfh/,)[5] de Deus, não julgou como usurpação o ser igual  (i)/soj)[6] a Deus;  7 antes, a si mesmo se esvaziou (ke/now),[7] assumindo a forma (morfh/,)[8] de servo, tornando-se em semelhança (o(moi/wma)[9] de homens; e, reconhecido em figura humana, 8 a si mesmo se humilhou, tornando-se obediente até à morte e morte de cruz (stauro/j). (Fp 2.6-8).[10]

            Somente assim Ele pôde ser “crucificado em fraqueza” (2Co 13.4). Comenta Calvino: “Cristo sofreu por sua determinação e não por necessidade, porque subsistindo ‘na forma de Deus’, Ele poderia escapar a esta necessidade; não obstante, Ele sofreu ‘através da fraqueza’ porque ‘a si mesmo se esvaziou’.”[11]

            Conforme vimos, Hebreus nos diz:  “Embora sendo Filho, aprendeu a obediência pelas cousas que sofreu” (Hb 5.8). A obediência de Cristo foi em favor do seu povo. Ele viveu em total harmonia com a vontade do Pai.  O seu alimento e alegria consistiam em realizar a obra do Pai. (Vejam-se: Is 50.4-7; 53.4-7; Jo 4.34).

             A obediência de Cristo não significa que Ele foi apenas uma vítima que deixou passivamente que os fatos conduzidos pelos homens, sob o olhar irado de Deus, o conduzissem ao martírio, não: Ele, antes, ativamente se dispôs a salvar os seus eleitos por meio do seu sacrifício remidor.

            Ele afirma em diferentes ocasiões:

Por isso o Pai me ama, porque eu dou a minha vida para a reassumir. Ninguém a tira de mim; pelo contrário, eu espontaneamente a dou. Tenho autoridade para a entregar e também para reavê-la. (Jo 10.17,18). Ninguém tem maior amor do que este; de dar alguém a própria vida em favor dos seus amigos. (Jo 15.13). (Vejam-se também: Is 53.10-12; At 2.22,23; 4.27,28).[12]

            A obediência de Cristo foi voluntária e ativa; se Ele não se dispusesse a cumprir as demandas da Lei em nosso lugar apresentando um sacrifício perfeito, expiando os nossos pecados, a graça de Deus não seria diminuída; entretanto, não haveria salvação para ninguém.

             A Confissão de Westminster(1647), declara:

Este ofício o Senhor Jesus empreendeu mui voluntariamente. Para que pudesse exercê-lo, Ele se fez  sujeito à lei,  a qual cumpriu perfeitamente, padeceu imediatamente em sua alma os mais cruéis tormentos, e em seu corpo os mais penosos sofrimentos…. (VIII.4).

        Jesus Cristo foi o único homem que não precisava padecer, todavia, Ele voluntariamente o fez por nós (Jo 10.17,18; Hb 2.9), deixando-nos exemplo (1Pe 2.21), a fim de nos conduzir a Deus em santidade (Hb 13.12; 1Pe 3.18).

            Somos muitas vezes levados a pensar que os sofrimentos de Cristo se deram apenas no Calvário; quando assim imaginamos, nos esquecemos da extensividade terrena dos seus sofrimentos, como bem disse Calvino (1509-1564): “Verdadeiramente, se possa dizer que, por quanto tempo habitou a terra, não só foi assenhoreado por cruz perpétua, mas até mesmo toda sua vida outra coisa não foi senão uma espécie de cruz perpétua”.[13]    

            O que já foi estudado neste capítulo serve para realçar ainda mais a extensão e intensidade dos seus sofrimentos; basta que recordemos o fato de que o Logos eterno sempre soube dos seus futuros sofrimentos na carne (1Pe 4.1).

            Durante todo o seu Ministério terreno,  Jesus convivia numa atmosfera pecaminosa e hostil. Satanás o tentou por mais de uma vez,  inclusive usando o próprio Pedro (Lc 4.1-13; Mt 16.21-23; Hb 2.18). A incredulidade do povo e até mesmo de seus familiares (Mt 17.17; Jo 7.5). As armadilhas das autoridades judaicas (Jo 11.47-52). A  traição de Judas, a omissão de Pedro e o abandono de todos os seus discípulos (Mt 26.14-16,20-25,35,56; Jo 18.1-11; 15-18; 25-27). O tipo de morte que teria, fazendo-se maldição em nosso lugar (Gl 3.13,14), etc. Todos estes elementos contribuíram para intensificar a sua dor e sofrimento.

            Jesus Cristo sendo santo, morreu como um maldito condenado (2Co 5.21). Morreu em sacrifício por aqueles que nem ainda criam nele (Jo 1.29/Jo 17.20,21; 1Co 5.7; Ef 5.2; Hb 7.14,27; 9.23,26; 10.12). Jesus tornou-se responsável por nós, levando sobre si os nossos pecados que lhe foram imputados. A justiça condenatória de Deus caiu sobre Ele.

            Os sofrimentos de Cristo foram físicos e espirituais (Mt 26.36-42; 1Pe 4.1); no Getsêmani, horas antes do seu martírio, Ele sente o peso ainda mais forte da aproximação da experiência mais temida: a separação de Deus, que é a morte; a ira de Deus sendo derramada sobre Ele, o Justo (Is 53.3),[14] como representante do seu povo. Todavia, Jesus se abandonou na vontade do Pai a qual é a vontade determinante para Ele e para o seu Ministério.

            Na véspera da sua auto-entrega, Jesus Cristo se despede de seus discípulos, falando do Consolador e das tribulações pelas quais passariam (Jo 13-16).

            Há aqui uma transição muito importante e significativa: O Senhor após falar de seu sofrimento, considera-o como algo vencido. Isso deve servir de estímulo aos seus discípulos: “Estas coisas vos tenho dito para que tenhais paz em mim. No mundo, passais por aflições; mas tende bom ânimo; eu venci o mundo” (Jo 16.33).

            Jesus agora faz esta oração intercessória por todos os seus discípulos; tanto por aqueles imediatos, como também por nós (Jo 17.20-21). Devemos destacar que quem está orando é o Filho de Deus. O Filho eterno de Deus ora por nós. Ele está atento às nossas necessidades e ao cumprimento de suas promessas em nossa vida.[15]

            Esta oração está relacionada a todas as promessas anteriores. É, portanto, a conclusão natural de sua conversa com os discípulos.[16] João mesmo faz a transição: “Tendo Jesus falado estas cousas levantou os olhos ao céu” (Jo 17.1).[17] Aqui há um sentido espiritual. Ele ora ao Pai que está nos céus. Os discípulos são testemunhas desta oração extremamente pessoal e intransferível de seu Senhor.

            Nesta oração, vemos de forma indelével a realidade da divindade e humanidade de Jesus Cristo. Ele tem a perfeita consciência disto. Ora ao Pai como qualquer ser humano pode fazer. No entanto, o que diz, somente Ele poderia de fato dizer. Jesus Cristo é perfeitamente o Deus Encarnado. 

            O nosso Senhor tinha diante de si a perfeita compreensão e domínio de sua missão e do tempo certo. Ele conhecia perfeitamente a sua agenda porque, na realidade, era o senhor dela. Sabia a sua hora: “Tendo Jesus falado estas coisas, levantou os olhos ao céu e disse: Pai, é chegada a hora; glorifica a teu Filho, para que o Filho te glorifique a ti” (Jo 17.1).

            Nas Bodas de Caná, dissera a Maria: “Ainda não é chegada a minha hora”(Jo 2.4).

            Em outros contextos, demonstrara a mesma percepção. Depois da entrada triunfal em Jerusalém: “É chegada a hora de ser glorificado o Filho do Homem”(Jo 12.23).

            Em seguida: “Agora, está angustiada a minha alma, e que direi eu? Pai, salva-me desta hora? Mas precisamente com este propósito vim para esta hora” (Jo 12.27).

            Próximo à Páscoa, “Ora, antes da Festa da Páscoa, sabendo Jesus que era chegada a sua hora de passar deste mundo para o Pai, tendo amado os seus que estavam no mundo, amou-os até ao fim”(Jo 13.1).

            Aulén (1879-1977) comenta:

O amor de Cristo é para a fé o amor do próprio Deus. Onde Cristo está, lá está Deus. Onde Cristo age, lá age o próprio Deus. O amor de Cristo, que se sacrifica e entrega, é o amor do próprio Deus. Sua luta contra o mal é a luta do próprio Deus. Sua vitória é a vitória do próprio Deus. No evento de Cristo, Deus efetiva Sua vontade amorosa.[18]

            Todavia, já na metade do primeiro século da Era Cristã, surgiram alguns homens dispostos a negar a verdadeira humanidade de Cristo, contra os quais, como já mencionamos, João escreveu veementemente:

E o Verbo se fez carne e habitou entre nós, cheio de graça e de verdade, e vimos a sua glória, glória como do unigênito do Pai. (Jo 1.14).

1Amados, não deis crédito a qualquer espírito; antes, provai os espíritos se procedem de Deus, porque muitos falsos profetas têm saído pelo mundo fora. 2 Nisto reconheceis o Espírito de Deus: todo espírito que confessa que Jesus Cristo veio em carne é de Deus; 3 e todo espírito que não confessa a Jesus não procede de Deus; pelo contrário, este é o espírito do anticristo, a respeito do qual tendes ouvido que vem e, presentemente, já está no mundo. 4 Filhinhos, vós sois de Deus e tendes vencido os falsos profetas, porque maior é aquele que está em vós do que aquele que está no mundo. 5 Eles procedem do mundo; por essa razão, falam da parte do mundo, e o mundo os ouve. 6 Nós somos de Deus; aquele que conhece a Deus nos ouve; aquele que não é da parte de Deus não nos ouve. Nisto reconhecemos o espírito da verdade e o espírito do erro (1Jo 4.1-6).

São Paulo, 21 de abril de 2023.

Rev. Hermisten Maia Pereira da Costa


[1] J. Calvino, As Institutas,I.2.2.

[2] Para um estudo mais completo destas questões, veja-se: Hermisten M.P. Costa, Eu Creio: No Pai, no Filho e no Espírito Santo, São José dos Campos, SP.: Editora Fiel, 2014.

[3] Nome derivado de Êutico (= Eutiques, Eutíquio) (c.378-454), arquimadrita de um mosteiro em Constantinopla, discípulo de Cirilo de Alexandria. Ele sustentou que a encarnação é o resultado da fusão do divino com o humano em Jesus, sendo a natureza humana absorvida pela divina ou, que desta fusão surgisse uma nova substância “híbrida” (Cf. Millard J. Erickson, Introdução à Teologia Sistemática, São Paulo: Vida Nova, 1997, p. 303); um “terceiro tipo de natureza” (Wayne A. Grudem, Teologia Sistemática, São Paulo: Vida Nova, 1999, p. 459). Assim, sua posição envolvia uma pessoa e uma natureza. Ele foi o fundador do “Monofisismo”: Cristo tem uma única natureza; a divina revestida de carne humana. No Concílio de Calcedônia (23/05/451) o Eutiquianismo foi definitivamente condenado.

[4] Nome proveniente de Nestório (380-451), Bispo de Constantinopla (428-431). Tentando refutar o Eutiquianismo, Nestório ensinava que Jesus Cristo era constituído de duas pessoas e duas naturezas. Entendia que cada uma das duas naturezas de Jesus tinha a sua própria subsistência e personalidade; a união entre elas não era ontológica, mas apenas moral, simpática e afetiva.

Os seus ensinamentos foram rejeitados no Concílio de Éfeso (431) e de Calcedônia (451).

[5]A palavra grega morfh/ (Mc 16.12; Fp 2,6,7)  não indica algo externo (forma)  em contraste com a essência interna. A aparência externa é a expressão visível, sensível, da sua natureza interna. Não há antítese. Portanto, a natureza essencial de Cristo era divina. A sua forma externa corresponde àquilo que Ele é em sua essência. (Vejam-se: G. Braumann, Forma: In: Colin Brown, ed. ger. O Novo Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento,São Paulo: Vida Nova, 1981-1983, v. 2, p. 378-281; W. Pöhlmann, Morfh/: In: Horst Balz; G. Schneider, eds. Exegetical Dictionary of the New Testament, Grand Rapids, MI.: Eerdmans, 1999 (Reprinted), v. 2, p. 442-443;  J. Behm, Morfh/: In: G. Kittel; G. Friedrich, eds.Theological Dictionary of the New Testament, Grand Rapids, Michigan: Eerdmans, 1982 (Reprinted), v. 4, p. 742-752 (especialmente); R.P. Martin, Filipenses: Introdução e Comentário,  São Paulo: Mundo Cristã; Vida Nova, 1985, p. 107-109 (O autor faz uma breve revisão das interpretações mais significativas); João Calvino, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, São José dos Campos, SP.: Fiel, 2010, p. 407-408 (em especial); Bruce Ware, Cristo Jesus: Reflexões teológicas sobre a humanidade de Cristo, São José dos Campos, SP.: Fiel, 2013, p. 25-30 (em especial).  Hendriksen, preciso como sempre, conclui: “O que Paulo está dizendo […] é que Cristo Jesus sempre foi (e continuará sempre sendo) Deus por natureza, a expressa imagem  da Deidade. O caráter específico  da Divindade, segundo se manifesta em todos os atributos divinos, foi e é a sua eternidade. Cf. Cl 1.15,17 (também Jo 1.1; 8.58; 17.24)” (W. Hendriksen, Exposição de Filipenses, São Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 1992, p. 139).

[6]A palavra denota uma igualdade qualitativa e quantitativa de tamanho, numérica, de valor ou força, sendo aplicada a quantias iguais, extensões de tempo, partes, pedaços, etc.  (Veja-se: G. Stählin, i)/soj: In: G. Kittel; G. Friedrich, eds.Theological Dictionary of the New Testament, Grand Rapids, Michigan: Eerdmans, 1982 (Reprinted), v. 3, p. 343-355). No NT. apresenta a ideia  de consistência/coerência (Mc 14.56,59); igual/igualar (Mt 20.12; Jo 5.18; Ap 21.16); outro tanto (Lc 6.34); mesmo (At 11.17). O texto de Filipenses aponta para a preexistência do verbo e a sua igualdade com o Pai. Ou seja: Ele é eternamente Deus.

[7] Vejam-se: Colin Brown, et. al., Vazio: In: Colin Brown, ed. ger. ONovo Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento, São Paulo: Vida Nova, 1981-1983, v. 4, p. 690-692; A. Oepke, keno/j: In: G. Kittel; G. Friedrich, eds. Theological Dictionary of the New Testament, Grand Rapids, Michigan: Eerdmans, 1982 (Reprinted), v. 3, p. 661-662 (especialmente);  F. Turretini, Compêndio de Teologia Apologética, São Paulo: Cultura Cristã, 2011, v. 1, p. 381-382.

[8] Da mesma forma, a natureza essencial de Cristo tornou-se humana, na forma de servo.

[9]*Rm 1.23; 5.14; 6.5; 8.3; Fp 2.7; Ap 9.7. Uma palavra rara que significa “aquilo que é semelhante”, “cópia”. Para uma visão paralela destes textos, vejam-se: E. Beyreuther, et. al., Semelhante: In: Colin Brown, ed. ger. O Novo Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento,  v. 4, p. 410-411 (em especial); J. Schneider, o(/moioj: In: G. Kittel; G. Friedrich, eds.Theological Dictionary of the New Testament, Grand Rapids, Michigan: Eerdmans, 1982 (Reprinted), v. 5, p. 192-198; T. Holtz, o(moi/wsij: In: Horst Balz; G. Schneider, eds. Exegetical Dictionary of the New Testament, Grand Rapids, MI.: Eerdmans, 1999 (Reprinted), v. 2, p. 512-513.

[10]Veja-se: B.B. Warfield, The Person of Christ. In: B.B. Warfield, The Works of Benjamin B. Warfield, Grand Rapids, MI.: Baker Book House, 2000 (Reprinted), v. 2. p. 176ss.

[11] João Calvino, Exposição de 2 Coríntios, São Paulo: Paracletos, 1995,  (2Co 13.4), p. 263. Veja-se: João Calvino, O Evangelho segundo João, São José dos Campos, SP.: Editora Fiel, 2015, v. 2, (Jo 14.31), p. 114-115.

[12]Veja-se: Abraham Kuyper, A Obra do Espírito Santo, São Paulo: Cultura Cristã, 2010,p. 138-139.

[13]João Calvino, As Institutas, 2. ed. São Paulo: Cultura Cristã, 2006, III.8.1. “Toda a sua vida foi uma cruz perpétua” (João Calvino, A Verdadeira Vida Cristã, São Paulo: Novo Século, 2000, p. 45).

[14]Lloyd-Jones interpretando Mt 26.39, diz: “Essa foi a única vez, durante Sua vida terrena, que nosso Senhor fez a Seu Pai uma petição desse gênero; e é óbvio, pois, que era algo extremamente excepcional. E isso aponta para o fato de que houve algo em Sua morte que era absolutamente necessário. (…) É absolutamente inadequado pressupor que um mero sofrimento físico produziria tal clamor….” (D.M. Lloyd-Jones, Deus o Pai, Deus o Filho,  São Paulo: Publicações Evangélicas Selecionadas, 1997 (Grandes Doutrinas Bíblicas, v. 1), p. 418).

[15] “Não há nada que seja mais importante do que compreendermos o fato de que o nosso Salvador é o Filho eterno de Deus, que Ele orou por nós na terra, e que neste momento Ele está intercedendo por nós à destra da glória e do poder de Deus no céu” (D.M. Lloyd-Jones, Crescendo no Espírito.  São Paulo: Publicações Evangélicas Selecionadas, 2006 (Certeza Espiritual: v. 4), p. 172).

[16] Ver: Marcus Dods, John: In: W. Robertson Nicoll, ed. The Expositor’s Bible, [CD-ROM], (Albany, OR: Ages Software, 2000), Parte 2, Capítulo 16.

[17] “A oração pode ser vista como a consumação dos discursos. Ela mostra que a base sólida e firme de todos os fundamentos de conforto, admoestação e predições está no céu. Ela liga todas as promessas ao trono de Deus. Aqui tudo é garantido. O capítulo não contém nenhuma sentença condicional” (William Hendriksen, O Evangelho de João, São Paulo: Cultura Cristã, 2004,(Jo 17), p. 751).

[18] Gustaf Aulén,  A Fé Cristã,  São Paulo: ASTE., 1965, p. 186.

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