“Eu lhes tenho dado a tua Palavra” (Jo 17.1-26) (3)

1.2. Quem é Jesus Cristo

Cristo se fez conhecido e exibido à vista de todos, porém somente os eleitos são aqueles a cujos olhos Deus abre para que o busquem por meio da fé. Aqui também se exibe um prodigioso efeito da fé, pois por meio dela recebemos a Cristo como ele nos foi dado pelo Pai – ou seja, como aquele que nos libertou da condenação da morte eterna e nos fez herdeiros da vida eterna, porque, pelo sacrifício de sua morte, ele fez expiação por nossos pecados para que nada nos impeça de ser reconhecidos por Deus como seus filhos. Portanto, visto que a fé abraça a Cristo, com a eficácia de sua morte e o fruto de sua ressurreição, não carece surpresa se por meio dela obtivermos igualmente a vida de Cristo. – João Calvino.[1]

                      A pergunta que atravessa os séculos, e que continua hoje com a mesma relevância de quando foi feita por Jesus a seus discípulos, é: “Mas vós (…) quem dizeis que eu sou?” (Mt 16.15).

Ao longo da história, muitos homens têm tentado responder a esta questão sem um exame minucioso da Palavra de Deus, em submissão ao Espírito Santo e, por isso, têm gerado as opiniões mais absurdas a respeito do Senhor. O Espírito está empenhado no testemunho a respeito do Filho: “Quando, porém, vier o Consolador, que eu vos enviarei da parte do Pai, o Espírito da verdade, que dele procede, esse dará testemunho de mim”  (Jo 15.26).

O Espírito prometido já veio no Pentecostes e, continua dando testemunho de Cristo por intermédio da Palavra.

            a) A Palavra de Deus, transmitida por Cristo, fala-nos da sua procedência eterna (8,25). A  relação Trinitária foi compreendida pela Igreja da seguinte forma: Quando falamos do Filho em relação ao Pai, dizemos que aquele é gerado(gennhqe/nta) do Pai. Quando nos referimos ao Espírito, declaramos que Ele é procedente (e)kporeuo/menon)[2] do Pai e do Filho.[3] Ele é eternamente gerado do Pai: (8,25). Esta relação ocorre eternamente, sem princípio nem fim, jamais havendo qualquer tipo de mudança na essência (ou)si/a) divina,[4] nem qualquer tipo de subordinação essencial.[5]

Portanto, a subordinação não é ontológica (“imanente”)[6] mas sim existencial (econômica). Deste modo, a nomenclatura Pai, Filho e Espírito Santo, é apenas um designativo que implica uma correlação intertrinitária que é necessária e eterna, não uma primazia de essência, no que resultaria em diferenças de honra e glória.[7] Insisto: a relação Trinitária tem sido compreendida pela Igreja como uma procedência eterna e necessária, do Espírito da parte do Pai e do Filho.

Na condição de Filho, o Deus encarnado, Jesus Cristo é o apóstolo (a)poste/llw) do Pai. (8,25).

b) O envio denota uma missão específica, para a qual Ele recebeu autoridade: conceder salvação aos seus.  “Verdadeiramente conheceram que saí de ti, e creram que tu me enviaste (a)poste/llw) (Jo 17.8). “Estes compreenderam que tu me enviaste (a)poste/llw) (Jo 17.25).  “A fim de que Ele conceda a vida eterna a todos os que lhe deste” (Jo 17.2).

            Em favor do seu povo, Jesus Cristo, no seu estado de humilhação, se priva temporariamente da manifestação de sua glória.[8] É o que Paulo nos diz:

Tende em vós o mesmo sentimento que houve também em Cristo Jesus, 6pois ele, subsistindo em forma (morfh/)[9] de Deus, não julgou como usurpação o ser igual (i)/soj)[10] a Deus; 7antes, a si mesmo se esvaziou (ke/now),[11] assumindo a forma (morfh/)[12] de servo, tornando-se em semelhança (o(moi/wma)[13] de homens; e, reconhecido em figura humana, 8 a si mesmo se humilhou (tapeino/w), tornando-se obediente até à morte e morte de cruz. (Fp 2.5-8).[14]

            Aqui não há nenhum docetismo. Jesus Cristo não é apenas um ser celestial com aparência exterior humana, antes, é verdadeira e plenamente humano, porém, sem pecado.[15] (Vejam-se também: Jo 1.18; Cl 1.13-22; Hb 1 e 2; 4.4-5.10; 7.1-10.18; 1Jo 1.1-2.2).

            Jesus Cristo encarnado é tão essencialmente Deus como essencialmente homem. Ele não pode deixar de ser Deus e, após a encarnação, não deixará de ser essencialmente homem (Mt 26.64; Jo 3.13; At 7.56).

            Deus não pode deixar de ser o Deus glorioso. Na encarnação Ele ocultou externamente a sua glória aos olhos dos homens.[16]

            Nosso Senhor privou-se também da alegria de estar diante do Pai, sem as limitações próprias da encarnação, com todos os agravantes resultantes do pecado humano: Fez-se pobre por amor a nós (2Co 8.9).[17]

Ele pagou o preço da coroa futura.[18] O escritor de Hebreus exorta os seus leitores:

Olhando firmemente para o Autor e Consumador da fé, Jesus, o qual, em troca da alegria que lhe estava proposta, suportou a cruz, não fazendo caso da ignomínia, e está assentado à destra do trono de Deus. Considerai, pois, atentamente, aquele que suportou tamanha oposição dos pecadores contra si mesmo, para que não vos fatigueis, desmaiando em vossa alma. (Hb 12.2-3).

A vida eterna é para aqueles que o Pai lhes confiou. Esta oração se reporta à eternidade, ao Pacto firmado entre a Trindade: “Assim como lhe conferiste autoridade sobre toda a carne, a fim de que ele conceda a vida eterna a todos os que lhe deste” (Jo 17.2). “Manifestei o teu nome aos homens que me deste do mundo. Eram teus, tu mos confiaste, e eles têm guardado a tua palavra” (Jo 17.6).

            A nossa relação com Deus não se inicia por uma simples experiência, antes por um conhecimento salvador, que se manifestará paulatinamente em nossa experiência de obediência e submissão: “E a vida eterna é esta: que te conheçam(ginw/skw) a ti, o único Deus  verdadeiro (a)lhqino/j), e a Jesus Cristo, a quem enviaste” (Jo 17.3). A salvação começa por uma nova relação com Deus. Antes estávamos num estado de rebeldia; agora, em Cristo, fomos reconciliados mediante o conhecimento de Deus por meio de Jesus Cristo.[19]

Ele é intercessor de todo o seu povo: “É por eles que eu rogo….”(Jo 17.9). “Não peço que os tires do mundo, e sim que os guardes do mal”(Jo 17.15). “Não rogo somente por estes, mas também por aqueles que vierem a crer em mim….”(Jo 17.20).

       Com grande alegria escreve Lloyd-Jones (1899-1981):

Que coisa maravilhosa é ir pela vida sabendo que a sua vida está nas mãos de Deus, sabendo que seu Pai está interessado dessa forma por vocês e que seu bendito Mediador, que orou por vocês na terra, continua intercedendo por vocês no céu.[20]

Amparado na obra de Cristo, Paulo exulta:Quem os condenará? É Cristo Jesus quem morreu ou, antes, quem ressuscitou, o qual está à direita de Deus e também intercede por nós” (Rm 8.34). (Hb 9.24; 7.25; 1Jo 2.1).

Portanto, meus irmãos, o que pensamos de Cristo terá sempre a ver com a sua obra: Diminuir a Glória de Cristo é o mesmo que desqualificá-Lo para a obra que realizou: Somente o Senhor Jesus Cristo poderia fazer o que fez! “O glorioso da Bíblia é que agora ela é a única forma tangível de nos ensinar sobre a glória de Cristo”, instrui-nos Owen (1616-1683).[21]

Portanto, devemos deixar de lado as especulações e seguir guiados pela Palavra de Deus na compreensão da Pessoa e Obra de Cristo!

Paulo nos diz que Satanás se propõe efetivamente a velar a nossa compreensão da majestosa glória de Cristo:

Mas, se o nosso evangelho ainda está encoberto, é para os que se perdem que está encoberto, nos quais o deus deste século cegou o entendimento dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus. (2Co 4.3-4).

Owen resume: “Desde que começou a pregação do Evangelho, o grande objetivo do maligno tem sido o de cegar os olhos das pessoas para que não possam ver a glória de Cristo”.[22]

O nosso consolo é que quando somos guiados pela Palavra e assistidos pelo Espírito, podemos caminhar por uma trilha segura através da qual o Senhor glorioso se nos dá a conhecer fidedignamente.

Maringá, 28 de janeiro de 2020.

Rev. Hermisten Maia Pereira da Costa


[1]João Calvino, O evangelho segundo João, São José dos Campos, SP.: Editora Fiel, 2015, v. 1, (Jo 3.16), p. 133-134.

[2] gennhqe/nta e e)kporeuo/menon são expressões usadas no Credo Niceno-Constantinopolitano (381). Quanto à distinção das expressões, e o significado da “procedência”, confesso minha ignorância, juntamente com Agostinho (354-430) e João Damasceno (c. 675-749) (Vejam-se: François Turretini, Compêndio de Teologia Apologética, São Paulo: Cultura Cristã, 2011, v. 1, p. 402 J. Oliver Buswell, A Systematic Theology of the Christian Religion,Grand Rapids, Michigan:  Zondervan, © 1962, v. 1, p. 119-120).

[3]A expressão “e do Filho”em latim “Filioque”, foi acrescentada no Concílio local de Toledo (589).

[4]“O Pai é entendido como o primeiro princípio (archê) da Trindade e, por conseguinte, como o princípio unificador da hypostases (u/po/stasij). O Filho é gerado do Pai, e o Espírito procedente do Pai através do Filho” (Trinitas: In: Richard A. Muller, Dictionary of Latin and Greek Theological Terms,4. ed. Grand Rapids, Michigan:  Baker Book House, 1993, p. 308). No entanto, a expressão do autor, “o Espírito procedente do Pai através do Filho”não corresponde à compreensão de Nicéia e Constantinopla, visto que esta fórmula, de certo modo, inspirada em Gregório de Nissa (c. 335-c.394) – que modelou a teologia oriental –, foi rejeitada por Agostinho (354-430), para evitar qualquer tipo de subordinação (Agostinho,  A Trindade, São Paulo: Paulus, 1994, V.14.15. p. 208-210). (J.N.D. Kelly, Doutrinas Centrais da Fé Cristã: origem e desenvolvimento,São Paulo: Vida Nova, 1993, p. 198).

[5] “A subordinação pretendida consiste apenas naquilo que concerne ao modo de subsistência e operação, implícito nos fatos bíblicos de que o Filho procede do Pai, e o Espírito procede do Pai e do Filho, e de que o Pai opera através do Filho, e o Pai e o Filho operam através do Espírito” (Charles Hodge, Teologia Sistemática, São Paulo: Hagnos Editora, 2001, p. 346).

[6] Conforme expressão de Olson (Roger Olson, História das Controvérsias na Teologia Cristã: 2000 anos de unidade e diversidade, São Paulo: Vida, 2004, p. 196).

[7] “A propriedade peculiar e pessoal da terceira pessoa é expressa pelo título Espírito. Esse título não pode expressar sua essência, visto que sua essência é também a essência do Pai e do Filho. Ele deve expressar sua eterna relação pessoal com as outras pessoas divinas, visto ser ele uma pessoa constantemente designada como o Espírito do Pai e o Espírito do Filho” (Archibald A. Hodge, Confissão de Fé Westminster Comentada por A.A. Hodge,São Paulo: Editora os Puritanos, 1999,Capítulo II, p. 91). (Veja-se: também, A.A. Hodge, Esboços de Theologia,Lisboa: Barata & Sanches, 1895, p. 151-152).

[8] “Não estou dizendo que Ele pôs de lado a Sua Deidade, porque Ele não fez isso. O que Ele pôs de lado foi a glória da Sua deidade. Ele não deixou de ser Deus, mas deixou de manifestar a glória de Deus” (D.M Lloyd-Jones, Salvos desde a Eternidade, São Paulo: Publicações Evangélicas Selecionadas, 2005 (Certeza Espiritual: v. 1), p. 75). “A encarnação – e o entendimento de seu propósito, a crucificação – é o clímax da graça condescendente de Deus”­(William Hendriksen, O Evangelho de João, São Paulo: Cultura Cristã, 2004, (Jo 1.14), p. 117). “A majestade de Deus não foi aniquilada, ainda que estivesse circunscrita pela carne. Ela ficou, de fato, oculta pela vil condição da carne, mas de modo a não impedir a manifestação de sua glória” (João Calvino, O evangelho segundo João, São José dos Campos, SP.: Editora Fiel, 2015, v. 1, (Jo 1.14),  p. 51).

[9]A palavra grega morfh/ (Mc 16.12; Fp 2,6,7) não indica algo externo (forma) em contraste com a essência interna. A aparência externa é a expressão visível, sensível, da sua natureza interna. Não há antítese. Portanto, a natureza essencial de Cristo era divina. A sua forma externa corresponde àquilo que Ele é em sua essência. (Vejam-se: G. Braumann, Forma: In: Colin Brown, ed. ger. O Novo Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento,São Paulo: Vida Nova, 1981-1983, v. 2, p. 278-281; W. Pöhlmann, Morfh/: In: Horst Balz; G. Schneider, eds. Exegetical Dictionary of the New Testament, Grand Rapids, MI.: Eerdmans, 1999 (Reprinted), v. 2, p. 442-443; J. Behm, Morfh/: In: G. Kittel; G. Friedrich, eds.Theological Dictionary of the New Testament, Grand Rapids, Michigan: Eerdmans, 1982 (Reprinted), v. 4, p. 742-752 (especialmente); R.P. Martin, Filipenses: Introdução e Comentário, São Paulo: Mundo Cristão; Vida Nova, 1985, p. 107-109 (O autor faz uma breve revisão das interpretações mais significativas); João Calvino, Gálatas, Efésios, Filipenses, Colossenses, São José dos Campos, SP.: Fiel, 2010, p. 407-408 (em especial); Bruce Ware, Cristo Jesus: Reflexões teológicas sobre a humanidade de Cristo, São José dos Campos, SP.: Fiel, 2013, p. 25-30 (em especial). Hendriksen, preciso como sempre, conclui: “O que Paulo está dizendo […] é que Cristo Jesus sempre foi (e continuará sempre sendo) Deus por natureza, a expressa imagem da Deidade. O caráter específico da Divindade, segundo se manifesta em todos os atributos divinos, foi e é a sua eternidade. Cf. Cl 1.15,17 (também Jo 1.1; 8.58; 17.24)” (W. Hendriksen, Exposição de Filipenses, São Paulo: Casa Editora Presbiteriana, 1992, p. 139).

[10]A palavra denota uma igualdade qualitativa e quantitativa de tamanho, numérica, de valor ou força, sendo aplicada a quantias iguais, extensões de tempo, partes, pedaços etc. (Veja-se: G. Stählin, i)/soj: In: G. Kittel, ed.Theological Dictionary of the New Testament, Grand Rapids, Michigan: Eerdmans, 1982 (Reprinted), v. 3, p. 343-355). No NT. apresenta a ideia de consistência/coerência (Mc 14.56,59); igual/igualar (Mt 20.12; Jo 5.18; Ap 21.16); outro tanto (Lc 6.34); mesmo (At 11.17). O texto de Filipenses aponta para a preexistência do verbo e a sua igualdade com o Pai. Ou seja: Ele é eternamente Deus.

[11] Vejam-se: Colin Brown, et. al. Vazio: In: Colin Brown, ed. ger. O Novo Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento, São Paulo: Vida Nova, 1981-1983, v. 4, p. 690-692; A. Oepke, keno/j: In: G. Kittel, ed., Theological Dictionary of the New Testament, Grand Rapids, Michigan: Eerdmans, 1982 (Reprinted), v. 3 [p. 659-662] ,   p. 661-662 (especialmente); F. Turretini, Compêndio de Teologia Apologética, São Paulo: Cultura Cristã, 2011, v. 1, p. 381-382.

[12] Da mesma forma, a natureza essencial de Cristo tornou-se humana, na forma de servo.

[13] *Rm 1.23; 5.14; 6.5; 8.3; Fp 2.7; Ap 9.7. Uma palavra rara que significa “aquilo que é semelhante”, “cópia”. Para uma visão paralela destes textos, vejam-se: E. Beyreuther, et. al., Semelhante: In: Colin Brown, ed. ger. O Novo Dicionário Internacional de Teologia do Novo Testamento, v. 4, [p. 403-425], p. 410-411 (em especial); J. Schneider, o(/moioj: In: G. Kittel; G. Friedrich, eds.Theological Dictionary of the New Testament, Grand Rapids, Michigan: Eerdmans, 1982 (Reprinted), v. 5, p. 192-198; T. Holtz, o(moi/wsij: In: Horst Balz; G. Schneider, eds. Exegetical Dictionary of the New Testament, Grand Rapids, MI.: Eerdmans, 1999 (Reprinted), v. 2, p. 512-513.

[14]Veja-se: B.B. Warfield, The Person of Christ. In: B.B. Warfield, The Works of Benjamin B. Warfield, Grand Rapids, MI.: Baker Book House, 2000 (Reprinted), v. 2. p. 176ss.

[15]Veja-se: J. Schneider, o(/moioj: In: G. Kittel; G. Friedrich, eds.Theological Dictionary of the New Testament, Grand Rapids, Michigan: Eerdmans, 1982 (Reprinted), v. 5, p. 196.

[16]Veja-se: F. Turretini, Compêndio de Teologia Apologética, São Paulo: Cultura Cristã, 2011, v. 1, p. 383-384.

[17]“Pois conheceis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, se fez pobre por amor de vós, para que, pela sua pobreza, vos tornásseis ricos” (2Co 8.9).

[18] Cf. William Hendriksen, O Evangelho de João, São Paulo: Cultura Cristã, 2004,(Jo 17.5), p. 756 (nota 366); Simon Kistemaker, Hebreus, São Paulo: Cultura Cristã, 2003, (Hb 12.2), p. 516; F.F. Bruce, La Epistola a Los Hebreos, Grand Rapids; Buenos Aires: Nueva Creacion; Eerdmans, 1987, (Hb 12.2), p. 356 (nota 45). Para uma opinião diferente, ver: Calvino e Lenski.

[19] “Ser salvo não é primariamente ser feliz, não é primariamente ter uma experiência; a essência da salvação é que estamos na correta relação com Deus” (David M. Lloyd-Jones, Crescendo no Espírito, São Paulo: Publicações Evangélicas Selecionadas, 2006, p. 8). “Pessoas que simplesmente andam na montanha russa da experiência emocional estão roubando de si mesmas uma fé cristã mais rica e profunda ao negligenciar o lado intelectual dessa fé” (William L. Craig, A Verdade da Fé Cristã, São Paulo: Vida Nova, 2004. p. 14).

[20]D.M. Lloyd-Jones, Seguros Mesmo no Mundo, São Paulo: Publicações Evangélicas Selecionadas, 2005 (Certeza Espiritual: v. 2), p. 35. Veja-se também: D.M. Lloyd-Jones, Crescendo no Espírito.  São Paulo: Publicações Evangélicas Selecionadas, 2006 (Certeza Espiritual: v. 4), p. 171-174.

[21] John Owen, A Glória de Cristo, São Paulo: Publicações Evangélicas Selecionadas, 1989, p. 26.

[22] John Owen, A Glória de Cristo, p. 17.

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